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Vanderlei Luxemburgo questiona uso VAR no futebol brasileiro

Foto: Divulgação

Após o empate entre Palmeiras e Internacional, em 1 a 1, no Allianz Parque, o técnico do Verdão, Vanderlei Luxemburgo, analisou o desempenho da sua equipe e fez críticas ao modo como VAR tem sido utilizado no futebol brasileiro, que teve participação direta na marcação da penalidade máxima para o Colorado.

                 

No intervalo do jogo, eu quis dar mais profundidade para a equipe. Tirei o Gabriel (Menino), que estava com o tornozelo machucado, e começamos a jogar o Inter um pouco mais para trás. Acertamos passes, coisa que não fizemos no primeiro tempo. Foram muitos erros de passe ressaltou.

O Inter, talvez tenha sido a equipe, no futebol brasileiro, que faz a melhor marcação adiantada, um perde e pressiona. No tiro de meta, eles também fazem uma marcação muito bem feita e aglomera bastante… O adversário inibiu a gente de poder jogar. Tem que dar mérito ao adversário, por isso ele está na frente da tabela completou Vanderlei Luxemburgo.

Luxemburgo elogiou o segundo tempo do Palmeiras no jogo e o poder de reação da equipe, que tomou um gol aos 46 minutos e conseguiu empatar dois minutos mais tarde.

Eu acho que, no segundo tempo, nós fomos bem superiores ao time do Inter, e reação da equipe foi muito boa, porque nós sempre saíamos na frente e eles empatavam. Hoje, nós saímos atrás e conseguimos ter força de buscar o resultado. Foi um jogo difícil, contra o líder da competição, e vamos continuar trabalhando disse.

O que achou do VAR?

Nos acréscimos do segundo tempo, o árbitro Wilton Pereira Sampaio, com o auxílio do VAR, marcou pênalti para o Internacional, após o zagueiro Luan tentar afastar a bola e ela pegar no seu braço. Thiago Galhardo cobrou e abriu o placar para o Internacional

O treinador alviverde, por sua vez, não concordou com a marcação e ainda disse que o árbitro de vídeo vem sendo usado de maneira equivocada.

Essa coisa é meia complicada. Eu vou poupar o Wilton (Pereira Sampaio), porque ele é o árbitro do jogo. Se fosse o Wilton tomando a decisão, estava tudo bem. Mas o VAR não pode tomar a decisão de campo pelo árbitro do jogo. Porque ali, o árbitro estava em cima do lance e é interpretativo. O Luan teve a intenção única e exclusiva de tirar a bola. É dito, por eles mesmos, que quando o zagueiro tem intenção tirar a bola e a bola rechaça e bate na mão, não é penalidade máxima. Então por que o VAR está tendo tanta interferência no jogo de futebol? O que está acontecendo com a arbitragem? questionou.

Wilton Pereira Sampaio, árbitro do jogo entre Palmeiras e Internacional – Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

Os árbitros estão sossegados, não tomam a decisão que têm que tomar, porque o VAR está lá em cima tomando decisão. O VAR não é para tomar decisão da arbitragem, é para contestar aquilo que, de repente, apareceu como uma dúvida de que o juiz não conseguiu ver o lance, aí ele vai chamar. Mas, o juiz está em cima do lance, ele tem que interpretar. Se o Wilton tivesse dado pênalti, sem reclamação nenhuma. Faz parte do jogo. Agora o VAR, que não está dentro do campo, está gelado e frio, está num ar condicionado, não está no calor do jogo, vê na televisão outra coisa, totalmente diferente. Porque ao vivo, é uma situação com o árbitro, na televisão, parece totalmente diferente concluiu.

PROBLEMAS COM O VIÑA, PROFESSOR?

O lateral Viña deixou o gramado aos 25 minutos do segundo tempo, e deu lugar ao Diogo Barbosa. Porém o uruguaio ficou irritado com a substituição. No entanto, Vanderlei Luxemburgo apaziguou a situação.

Tem que esclarecer essa coisa, porque ele fala um idioma, eu falo outro. Ele saiu obviamente chateado, mas o treinador sou eu, eu fui falar com ele, que faz parte. Ele disse que estava bem para jogar, mas eu falei que o treinador sou, eu que tomo a decisão. Eu não briguei com o Viña disse.

Eu não falei alguma coisa a mais do que isso que eu falei. Eu falei que o treinador sou eu, eu tomo a decisão, e ele ficou chateado. E é normal um jogador sair chateado, não vejo nenhum problema. Mas a decisão cabe a mim, não cabe a ele, porque eu sou o treinador da equipe. Se eles falaram alguma coisa diferente, é só pegar a minha fala, fazer minha leitura labial e ver que eu falei que: Eu sou o treinador e quem manda sou eu’. Em momento algum eu ofendi ele de outra maneira finalizou Vanderlei Luxemburgo.

Viña (à direita) em disputa de bola com Rodinei (à esquerda) – Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

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