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Vasco sofre penhora milionária em ação que presidente de Conselho é um dos autores

Vasco se aproxima de acordo com PGFN
Jorge Salgado é o presidente do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

O Vasco sofreu neste fim de semana mais uma penhora milionária. A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, tabelar da 49ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), acatou pedido de Antônio Peralta, presidente do Conselho de Beneméritos do clube – em ação com outros três autores -, e determinou o bloqueio de R$ 2.564.185,16 das contas do Cruz-Maltino. O Esporte News Mundo antecipou em maio do ano passado o início do processo, que cabe recurso.

Na época da entrada do processo na Justiça do Rio, Peralta e outros beneméritos do Vasco ingressaram com a cobrança referente a uma dívida de mútuo assinada ainda em 2010. Os credores aderiram em 21 de junho de 2010 ao Contrato de Mutuo Coletivo lançado pelo Vasco, em uma “campanha para angariar fundos a permitir a reorganização financeira do clube à época”.

Na decisão deste fim de semana, a magistrada argumentou: “A parte exequente requer a penhora nas contas do executado, vez que decorrido o prazo da decisão que determinou sua citação (index 81), este não apresentou defesa e nem efetuou o pagamento do débito. Sendo assim, defiro a penhora requerida index 100. Requisitei, via SISBAJUD, o valor da execução requerido pela parte autora na presente data”.

O documento inicial da ação narra que houve uma espera pela quitação desta dívida, e nas administradores posteriores aceitaram repactuações das mesmas, ocorridas nos anos de 2017 e 2018. As cotas do empréstimo do mútuo em 2010 eram no valor de R$ 300 mil cada. Peralta ficou com uma cota, um segundo credor com outra cota, e duas empresas, também credoras, com mais quatro cotas – duas cada.

Em 2017, a primeira repactuação foi aceita pelos credores, o pagamento não foi realizado pelo Vasco por quase um ano, até que em 8 de agosto de 2018 uma segunda repactuação foi feita. De acordo com a inicial, a dívida seria parcelada em 27 meses, com a primeira no mês seguinte e a última no fim do ano passado.

Ainda de acordo com o documento, o Vasco pagou somente as primeiras cinco parcelas, chegando, na época, a 14 meses de atraso. Em fevereiro de 2020, os credores notificaram o Cruz-Maltino para pagamento imediato para evitar o processo judicial, mas uma resposta não foi dada na oportunidade.

O ENM procurou os envolvidos na manhã deste domingo, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

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