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Vice-jurídico do Flamengo assegura: ‘A gente pode, sim, transmitir os jogos’

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

A medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro, que permite aos clubes mandantes transmitirem seus jogos, gerou muita repercussão. Diante disso, o Flamengo já planeja usar a medida provisória a seu favor diante do Boavista, pela quinta rodada da Taça Rio. O vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, explicou a visão do clube sobre a MP e como pretende agir diante da interpretação contrária da TV Globo.

– A gente entende que tem algumas situações que permitem chegar à conclusão de que a gente pode transmitir, sim, os jogos nos quais o Flamengo é mandante.

– A gente estudou muito, ouviu muita gente. A gente entende que tem algumas situações que permitem chegar à conclusão de que a gente pode transmitir, sim, os jogos nos quais o Flamengo é mandante. No primeiro lugar e mais óbvio, o Flamengo não tem contrato com a Globo. O contrato com a Globo tem uma cláusula dizendo que o valor global, caso o Flamengo não participasse, sofreria uma redução de 25%, então o não acerto com o Flamengo já está precificado no contrato. Não tem nenhum prejuízo à Globo porque aquilo já estava previsto por ela mesmo. Esse é um primeiro fator a ser considerado pelas pessoas – disse em entrevista ao canal “Paparazzo Rubro-Negro”.

Também em entrevista, Dunshee afirmou que o Flamengo recebeu uma notificação da TV Globo. A emissora afirma que a nova MP assinada por Jair Bolsonaro não valerá no próximo jogo.

– A gente está trabalhando. A gente recebeu a notificação da Globo, a gente está respondendo que não estamos em nenhuma iniciativa contra a lei. Estamos nos protegendo, traçando a estratégia, só não posso falar como. Eu espero que eles tenham a grandeza de entender que o momento mudou. Ou eles pagam o que o Flamengo pensa o correto ou a gente passa o jogo. É assim que funciona o livre mercado. É dinheiro na mão ou cada um para o seu lado – explicou.

– O futebol brasileiro é uma das cosias que mais diverte e acalenta as pessoas, gostam de comentar e conversar sobre isso, mas não estão podendo. Então, essa lei veio para permitir que essas pessoas vejam esses jogos sempre, porque vai depender do mandante. Se ele não conseguir vender, o pior que pode acontecer é passar o jogo de graça, numa rede social qualquer ou numa plataforma qualquer – finalizou.

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