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Vicente Luque supera ‘susto’ para vencer Woodley e sonhar com top-5 do UFC

Vicente Luque
Divulgação/Facebook UFC Brasil

Vicente Luque conseguiu a maior vitória até o momento de sua carreira ao finalizar Tyron Woodley na co-luta principal do UFC 260, no último final de semana. Isso quase passando por um ‘susto’ no começo da luta contra o ex-campeão dos meio-médios.

No primeiro round, Woodley por pouco não pegou forte com um soco que atingiu a parte de trás da orelha do brasileiro. No entanto, ‘The Silent Assassin’ conseguiu se recuperar, entrar na luta e conseguir a vitória, a 20ª de sua carreira como profissional.

— A mão do Woodley pegou e eu dei uma assustada. Mas me recuperei e consegui vencer. O golpe dele pegou atrás da orelha e não foi ilegal porque estávamos em pé. Quando pegou, dei uma desequilibrada e a perna ficou bamba. Mas me recuperei, eu sabia que ele tentaria me nocautear, então usei a agressividade dele para ir de encontro. Achei meus golpes e minha mão acabou entrando. Acabei minando ele, mas ele aguentava. os golpes. Então, parti para o jiu-jítsu e mais uma vitória – explicou Luque ao Combate.

— Eu já imaginava ele vir agressivo por ele estar acostumado com cinco rounds, mas nessa luta, que era de três, ele não precisaria economizar o gás. Realmente ele tentou me derrubar e encaixar os golpes dele, mas consegui me defender bem dele, fazer o Tyron gastar energia. Quando a gente se separou e foi para a trocação, não me liguei e ele jogou a mão. Mas serviu para me acordar. O jogo depois fluiu e eu venci – completou o meio-médio brasileiro.

Diante de tal vitória, Vicente Luque agora mira uma luta que seja importante para poder chegar mais perto do duelo pelo cinturão, como alguém top-5. Dois casos que citou foram os de Nate Diaz, ao qual disse que deseja enfrentar e Gilbert Durinho, que é justamente o desejo contrário.

— Agora quero o top-5. Miro um lutador da elite porque uma vitória contra um ex-campeão me dá essa posição. A categoria está amarrada, com todo mundo tentando marcar luta. Mas não pode ser com o Durinho, é um que não está na minha lista, porque somos dois parceiros que não vamos assinar a luta. Já o Nate (Diaz), tem que ver com ele, se ele quer lutar. Ele está parado há um tempo, mas acho que sou um nome interessante para ele. Se ele quiser voltar contra um cara que o estilo de luta dele casa bem, é só assinar o contrato – afirmou.

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