Um dos grandes goleiros do século no Brasil, Victor foi protagonista no Grêmio e, principalmente, no Atlético, sendo o principal jogador da histórica conquista da Libertadores de 2013. Ao lado dele, estava um dos grandes jogadores da história do futebol Ronaldinho Gaúcho. O goleiro falou de como era a relação com o craque da camisa 10 e não deixou de elogiar.
— A gente sabe que o Ronaldo gosta de festa, mas isso nunca foi um problema que comprometesse o andamento do dia a dia. A partir do momento que ele botava a chuteira e entrava em campo, dava conta do recado. Todo mundo sabe das responsabilidades, sabe do que pode e do que não pode. Dentro de campo sempre foi decisivo e foi uma liderança. A gente via o brilho nos olhos antes de entrar no jogos e isso contagiava até mais – afirmou o ex-goleiro ao Grande Círculo, od SporTV.
Victor também esteve presente em outro momento histórico, mas dessa vez um momento ruim, quando o Brasil sofreu a goleada de 7 a 1 para a Alemanha. O goleiro, reserva na ocasião, comentou como o emocional fez diferença para o resultado daquela partida: “É tentar explicar o inexplicável. São fatalidades do futebol. A gente vinha com uma expectativa muito boa e tomamos dois gols antes dos 20 minutos. A questão emocional pesou devido a expectativa que se tinha”. Victor não chegou a atuar na Copa do Mundo de 2014, mas foi importante para Júlio César (titular) na disputa de pênaltis nas quartas de final.
O ex-goleiro também foi questionado sobre os goleiros da atualidade, tanto no futebol brasileiro quanto no futebol mundial, e elencou Weverton, do Palmeiras, como o melhor em território brasileiro e Alisson e Ederson no mundo. Victor ainda falou dos goleiros que o inspirou na trajetória, como Taffarel, Dida, Rogério Ceni e do também “santo”, Marcos.
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