Corinthians

Vítor Pereira fala sobre troca no intervalo e pede paciência com trabalho: ‘O processo precisa de tempo’

Vítor Pereira falou sobre vitória do Corinthians sobre o Fortaleza. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Após a vitória do Corinthians sobre o Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo (1º), o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da Neo Química Arena. O treinador falou sobre as cobranças recentes que vem sofrendo e explicou as trocas que fez durante a partida.

Vítor Pereira detalhou como fez a alteração na escalação e na formação durante o intervalo. Na ocasião, o técnico sacou o meia Renato Augusto e colocou o zagueiro Raul Gustavo, formando uma linha de três na defesa.

— O treinador tem que fazer a leitura do que está acontecendo. Estávamos com grande dificuldade de controlar a largura, tirando o Willian de uma zona alta em que pode fazer a diferença.

Então o que pensamos? É melhor colocar os três homens da frente em condições de pressionar mais alto, não se desgastar tanto, não deixar que eles circulem e liguem corredores como querem, que era o que estava acontecendo, estávamos empurrados para trás, sem capacidade de pressão. Na segunda parte já não lembro de vê-los criar como no primeiro tempo, e tivemos situações em que poderíamos ter marcado o segundo gol — explicou o treinador.

Siga o Esporte News Mundo no TwitterInstagram e Facebook.

O comandante alvinegro também abordou a pressão que vem sofrendo nas últimas semanas. De acordo com Vítor Pereira, é necessário que se tenha mais paciência com o trabalho e que o projeto seja de longo prazo.

— Quando aceitei vir para o Corinthians, olhei para o calendário. Aqui, joga-se hoje, já vamos viajar, não vamos treinar, nunca há uma sequência de treinos que nos permita tornar a equipe mais consistente, agressiva na transição, que tenha a bola e circule-a com qualidade entrelinhas, que varie o corredor, tente combinações laterais, curtas. Esse é o tipo de jogo que gosto e que tenho certeza absoluta de promover no Corinthians.

Não vamos jogar como o Palmeiras, que tem dois anos e meio de trabalho. Temos três meses de trabalho, que não é trabalho, é preparar para o próximo jogo.

Não podemos fazer comparações, temos que ir crescendo com os jogos e buscar maturidade tática. Não podemos pressionar todo o jogo, “ah, vamos pressionar e jogar melhor que eles, depois vamos ao outros”, só se for um Dom Quixote. Não pensam que é fazer assim (estalo de dedos) e somos melhores do que eles. Vamos com os pés na terra e construir o futuro com paciência — afirmou.

+ Atuações ENM: Cássio salva no primeiro tempo, Willian brilha no segundo e Corinthians chega à liderança

+ Paulinho deixa campo no primeiro tempo após suspeita de lesão no joelho em vitória do Corinthians

Vítor Pereira também voltou a falar sobre o jogo contra o Palmeiras, da última semana, que terminou com uma derrota acachapante do Corinthians por 3 a 0.

— Decidimos jogar na Copa do Brasil para recuperar os jogadores e dizem: “não sabem o que é um Dérbi.” Ele não sabe o que é um Dérbi?

Joguei dérbis atrás de dérbis em países em que eles matam. Eu já saí de tanque de guerra de um estádio, do estádio até o aeroporto, na Turquia. Vai me dizer que não sei o que é um dérbi? 

No dérbi contra o Palmeiras, o que fizemos? Vamos arriscar no jogo da Copa, deixá-los recuperar para chegar no jogo do Palmeiras e do Boca forte. Sabe o que nos aconteceu? Por muito azar, nessa semana tivemos vários casos de gripe. Jogadores doentes, com dores, febre, dificuldades respiratórias. A ideia era chegar para enfrentar o Palmeiras no ápice da nossa força — esclareceu.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo