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Vitória nas preliminares e líder do grupo: relembre a situação do Inter na Libertadores

Ricardo Duarte/Internacional

Nesta quarta-feira (16), o Internacional volta a jogar pela Libertadores, após mais de seis meses. No último jogo, ainda em março, o colorado conseguiu se manter na liderança, do Grupo E, depois de empatar com o Grêmio na Arena. Porém, para isso, foi preciso passar pelas fases preliminares da competição continental. Com o retorno tão próximo, chegou a hora de relembrar como foi a campanha do Inter no torneio mais importante, de clubes, da América.

                 

Na primeira fase da Libertadores

Abrindo a Libertadores, que busca ganhar depois de 10 anos, o Internacional encarou a Universidad de Chile. No jogo de ida, em Santiago, o colorado encontrou um clima completamente atípico. Em meio a uma crise civil gigante, o clima no estádio era muito mais de protestos, contra o retorno do futebol no país, do que de apoio ao time local. Diante disso, o colorado apenas controlou o jogo. Sem sofrer atrás, arriscou muito pouco no ataque e voltou para Porto Alegre com um empate, em 0 a 0, na bagagem.

No Beira-Rio lotado, graças à Libertadores, e com um time mais encorpado, o Inter não teve dificuldades para vencer a Universidad de Chile. Ainda no primeiro tempo, Boschilia, que havia começado na reserva, desarmou o zagueiro rival e, com categoria, deslocou o goleiro Campos. Com o jogo controlado, Eduardo Coudet colocou Marcos Guilherme, para arriscar contra-ataques em velocidade. E foi assim, com ele, que o colorado liquidou a fatura. Após balão de Moisés, o ponta ganhou na aceleração de dois zagueiros, driblou o goleiro e fez um verdadeiro golaço, 2 a 0. Por causa do feito, o atleta chegou a receber, da torcida, o apelido de “Relâmpago Marquinhos”.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Desafio colombiano

Enfrentar o Deportes Tolima, da Colômbia, nunca é fácil. Algoz do Corinthians na fase preliminar em 2011, o time de Ibargué costuma dificultar a vida das equipes brasileiras na Libertadores. E, apesar de um empate morno, em 0 a 0, no jogo de ida, não foi diferente contra o Inter, na volta no Beira-Rio.

Pressionado, pela obrigação de chegar na fase de grupos da Libertadores, o colorado tinha dificuldades de furar a defesa do Tolima. Só foi conseguir marcar um gol, no último minuto da etapa inicial. Em jogada individual pela direita, D’Alessandro driblou o marcador e cruzou para Paolo Guerrero empurrar para as redes. Mesmo com o placar aberto, na volta do intervalo o time seguia nervoso. E então, o camisa 10 e ídolo do time foi expulso, após pisar no adversário que estava caído. Sem D’Alessandro, o time recuou e segurou a vitória até o final. 1 a 0 e classificação garantida para mais uma etapa da Libertadores.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Mais um chileno pela frente

No grupo E da Libertadores, junto de Grêmio, Universidade Católica e América de Cali, coube ao Inter abrir essa fase contra os chilenos. No Beira-Rio, o time teve sua melhor atuação, até aquele momento do ano, contra o Católica. Com um futebol de extrema velocidade e intensidade, o colorado goleou por 3 a 0. De falta, Paolo Guerrero, artilheiro do Inter na Libertadores, abriu o placar, já no segundo tempo. Na sequência, ele recebeu passe de Thiago Galhardo, livre, e só teve o trabalho de deslocar Dituro. Por fim, o peruano deixou Marcos Guilherme sozinho, embaixo das traves, para apenas empurrar rumo as redes. Vitória e saldo de gols que garantiu a liderança na primeira rodada.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

O Gre-Nal da Libertadores

O maior clássico da América do Sul ocorreu, pela primeira vez, valendo pela Libertadores da América. Diante de um cenário de extrema tensão, em toda Porto Alegre, o jogo até transcorria bem jogado até os minutos finais, mesmo com um 0 a 0 no placar. E foi aí, já aos 40 minutos do segundo tempo, que Moisés e Pepê começaram a discutir na lateral do gramado da Arena. A discussão se transformou em agressão, que logo virou uma batalha campal, com chutes e socos partindo de ambos os lados. Após mais de 10 minutos de confusão, quatro jogadores de cada equipe foram expulsos: Cuesta, Moisés, Edenilson e Praxedes, pelo Inter, e Caio Henrique, Pepê, Luciano e Paulo Miranda pelo Grêmio. Com ambos os times desmontados, o confronto não evoluiu e se encerrou com o empate sem gols.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

O resultado, no Gre-Nal, deixou o Inter na liderança de seu grupo na Libertadores, com quatro pontos e saldo de gols positivo de três. Agora, seis meses depois, o time volta a campo, contra o América de Cali, em um cenário completamente diferente. Graças à Covid-19, a Conmebol autorizou a inscrição de 40 atletas por equipe, o que altera a situação do campeonato, principalmente no quesito equilíbrio de elencos. Mesmo assim, o Inter tentará, a partir desse jogo, alcançar seu terceiro título de Libertadores, os dois que possui foram conquistados em 2006 e 2010.

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