Na noite desse último domingo (27), o Fortaleza foi até o Rio Grande do Sul para visitar a equipe do Grêmio. O confronto, ocorrido na Arena do Grêmio e válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2021, teve como resultado um empate em 0x0. Com um caminhão de gols perdidos e um pênalti defendido por cada goleiro, o Leão e o Imortal não saíram do zero. Dessa forma, com 12 pontos, o Tricolor do Pici frequenta, atualmente, a quarta posição na tabela. Agora, o Fortaleza volta a campo na quarta-feira (30) para enfrentar, na Arena Castelão, a equipe da Chapecoense.
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, comentou sobre o que faltou para sua equipe sair de campo com mais três pontos na bagagem, analisando, também, a dificuldade do confronto:
– Acredito que meu time criou situações de gols, o que é muito importante, principalmente fora de casa. Sobre o que faltou, eu digo que converter essas situações de gols criadas. (…) Viemos a um gramado muito difícil, mas o Fortaleza jogou de igual pra igual ou, muitas vezes, de forma superior ao adversário. Isso é o mais importante. Eu, os jogadores, os torcedores, todos gostam de resultados e querem ganhar, mas, primeiro, temos que fazer de tudo para ganhar.
Em seguida, Vojvoda falou a respeito do bom funcionamento que sua equipe teve dentro de campo, apesar de ter perdido muitas chances de marcar:
– Tivemos muita mobilidade, pretendíamos fazer isso. A equipe teve duas situações de gols no primeiro tempo e, no segundo, mais três ou quatro muito claras. O principal do funcionamento é isso. Mobilidade, rupturas e criar situações de gols. Isso é futebol. As vezes, você chega uma vez e marca. Hoje, chegamos cinco, seis vezes de maneira clara e não conseguimos converter. Psicologicamente, creio que a equipe está forte. O importante é ter um funcionamento e ser uma equipe que queira ganhar toda partida que jogue.
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Por fim, Vojvoda, questionado sobre a movimentada rotina do futebol brasileiro, deu sua opinião sobre um possível desgaste próprio e dos seus atletas devido a tantas viagens e jogos seguidos:
[É tudo questão de] Recuperação. Eu não me queixo, pois é tudo questão de adaptação. Eu sabia, quando vim ao futebol brasileiro, que havia muitas partidas. É uma igualdade para a maioria das equipes. Temos que seguir recuperando e trabalhando. No entanto, pode ser que façamos rotações de jogadores para evitar o desgaste da equipe.
