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Análise: Gols “com cara de Diniz” são sinais de evolução do trabalho do treinador no Santos

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(Foto: Ivan Storti/Santos FC)
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Desde que Fernando Diniz assumiu o comando do Peixe, a equipe disputou seis partidas, sendo quatro com ele na beira do campo. Já em sua estreia, veio um resultado importante: uma vitória contra o Boca na Vila Belmiro. Porém, naquela oportunidade ainda não dava para ver a mão do treinador no time, uma vez que só havia comandado um treinamento com o grupo.

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Já eliminado no Paulistão, o Peixe teria as últimas duas partidas da fase de grupos da Libertadores. Mas não teria Fernando Diniz na beira do campo. O treinador foi expulso injustamente após uma bagunça criada pela arbitragem no jogo contra o Boca. Desta maneira, Márcio Araújo teve a ingrata missão de comandar o Santos na altitude contra The Strongest e Barcelona (EQU). E infelizmente para os santistas, o auxiliar não conseguiu bons resultados e foi derrotado por 2 a 1 e 3 a 1, respectivamente.

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Depois de jogar na altitude, Fernando Diniz teve muito tempo para trabalhar com a equipe: três dias. Contra Bahia, fora de casa, na estreia do Brasileirão, o Santos fez um bom primeiro tempo tendo mais posse de bola, trocando mais passes e chutando mais ao gol que o adversário. Porém, um apagão na etapa complementar estragou todo o planejamento, e em oito minutos, a desvantagem chegou a três gols de diferença.

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Com mais três dias para trabalhar, o treinador promoveu alterações para a estreia na Copa do Brasil contra o Cianorte. John entrou no lugar de João Paulo e Luiz Felipe no de Kaiky. Torcedores se revoltaram ao ver nomes muito questionados voltando ao time titular.

Mas no Paraná, o Santos dominou os donos da casa. Na primeira etapa, teve 65% de posse de bola, e finalizou nove vezes, quatro ao gol e abriu o placar. Enquanto isso acontecia, John estava curtindo o frio, já que os paranaenses sequer finalizaram. Na segunda etapa, os números ofensivos permaneceram bons, mas a defesa teve que trabalhar. O goleiro do Peixe teve que fazer duas defesas. Porém, aos 35 minutos, Marinho garantiu a vitória.

Com quatro dias para trabalhar, DIniz conseguiu colocar ainda mais o seu DNA na equipe. E contra o Ceará, pode-se ver gols com a “cara de Diniz”, como foi questionado por um jornalista na entrevista coletiva após o jogo. O primeiro, começa a ser construído com John, passa pelos pés de Luiz Felipe, Marinho, Kaio Jorge e Marcos Guilherme, até chegar em Jean Mota que faz um golaço de fora da área.

O segundo gol, vem da pressão na saída de bola. O Santos, com sete jogadores no campo ofensivo, rouba a bola e encontra Marinho na área, que conta com a sorte também para marcar.

O terceiro, foi uma jogada realmente treinada e ensaiada anteriormente. Kaio Jorge se faz de desentendido na entrada da área e infiltra rapidamente para fechar a conta na Vila. Três gols que deram a vitória ao Santos e mostraram a evolução de Fernando Diniz no clube.

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