Opinião: Em mais um ano de fracassos, Inter tem que focar na reformulação do elenco para 2022

A temporada de 2021 vai terminar de uma forma bastante melancólica para a torcida colorada. Com mais uma derrota no Gauchão para o Grêmio, as eliminações vexatórias contra Vitória, na Copa do Brasil, e Olimpia, na Libertadores, além da má colocação no Campeonato Brasileiro, fizeram com que o clube não tenha chances de conquistar títulos este ano.

Tendo mais essa temporada em branco, sem retomar a hegemonia em Grenais e conquistar títulos relevantes, a torcida e até mesmo a direção já começam a olhar para 2022. Claro, garantir de forma matemática a permanência na série A do Campeonato Brasileiro deve ser prioridade neste primeiro momento.

Mas para que as próximas temporadas sejam diferentes daquilo que vem acontecendo no Inter, é preciso pensar em mudanças profundas. Há jogadores no atual elenco colorado que já não entregam o mesmo desempenho e determinação em campo. Dos jogadores há mais tempo no clube, Edenilson deve ser o primeiro a sair, tendo como destino o Al Shabbab, da Arábia Saudita.

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O principal motivo alegado para essa mudança não ter ocorrido já nessa temporada é a dificuldade financeira, que impede o clube de investir em reforços de qualidade. Por isso o restante de 2021 deve ser usado para ajustar as finanças como for possível, para avançar nas mudanças ano que vem.

Porém, além das saídas, o clube deve pensar nas chegadas de jogadores. A qualidade técnica deve ser a prioridade, mas não único fator de avaliação. O perfil de liderança, capacidade mental e comportamento tático serão fundamentais para uma virada de chave e volta dos títulos. Taison, Gabriel Mercado e Bruno Méndez, que chegaram nessa temporada, seguem essa linha.

A gestão Alessandro Barcellos se elegeu com a premissa de reorganizar a gestão do clube e implementar uma profissionalização mais ampla no futebol, fazendo contratações mais assertivas. Mas para prosseguir com este projeto, será necessário mostrar mudanças reais no vestiário.