Mais Esportes
A menos de uma semana do Desafio Gigantes Internacional, ciclistas não escondem ansiedade
— Continua depois da publicidade —
Provas de Mountain Bike serão em Petrópolis, de 10 a 12 de março
A menos de uma semana para o Desafio de Gigantes Internacional, os ciclistas já estão no clima do evento, que reunirá cerca de 1200 atletas de mais de dez países, no Villa Itaipava Resort & Conventions, em Petrópolis (RJ). A competição de Mountain Bike será de 10 a 12 de março.
O Desafio de Gigantes Internacional é uma das principais competições de ciclismo do Brasil e terá atletas de todas as faixas etárias, com histórias diferentes no esporte. A mineira Lorena Ranchel, por exemplo, tem apenas 19 anos mas já é uma das promessas da modalidade, sobretudo no XCM.
“Minha expectativa é fazer uma prova segura, abrir o calendário com chave de ouro. Quero fazer uma prova tranquila e ritmada, com boa colocação neste início de temporada. Geralmente, vou de ônibus e desmonto toda a minha bike para facilitar a logística. E quando eu chego lá, ou eu pego um carro de aplicativo ou monto a bike lá na rodoviária mesmo e vou para a prova. Comecei a disputar a XCO em 2020, mas já corria XCM desde 2018. Entrei no mundo da bike em 2016, através do meu pai que me incentivou e me apresentou tudo”, “, conta a atleta de Porteirinha (MG).
Os atletas terão duas provas de XCO, o Cross Country Olímpico. O percurso é de 4,3 km e há provas para atletas das Classes 1 e 2. Na 1, a divisão é feita por oficiais e amadoras. Elas têm 20 e 11 categorias, respectivamente. Na XCO classe 2, competem apenas os atletas elite masculino e feminino (19 a 29 anos ou critério técnico).
Já na XCM, a Cross-country Marathon, será apenas uma prova, de circuito reduzido ou completo. No primeiro, serão duas voltas de 13 km. Na segunda opção, três voltas de 13 km. Além do trajeto maior, a prova também exigirá mais resistência à altitude. São 20 categorias para o percurso reduzido, como veterano e master, além de 19 categorias no percurso completo, como elite e masculino.
“O nível é muito alto e isso vai nos ajudar a nos testar. O Desafio entrou na minha vida durante a pandemia, quando estava sem competir. Preciso fazer uma logística boa para dar tudo certo, mas eu tenho certeza que vai valer a pena para mim e para a minha equipe, a Audax”, conta Nicolas Machado, que é atleta elite.