À moda do Red Bull Bragantino, modalidade clube-empresa pode virar a nova tendência do futebol brasileiro

O Red Bull Bragantino, que até 2019 chamava-se Clube Atlético Bragantino, foi um dos projetos pioneiros no país, que incrementou a modalidade clube-empresa. Comprado pela marca de energéticos, o Massa Bruta, que havia acabado de retornar à Série B do Campeonato Brasileiro, viu sua ascensão dominar a segunda divisão, e logo no primeiro ano de projeto, voltar à elite do futebol nacional.

Após o sucesso do Toro Loko, não demorou para a torcida de equipes com problemas financeiros começarem a pedir a adoção do modelo de gestão. Um dos movimentos mais comentados dos últimos meses, foi a hashtag ‘SeparaSãoPaulo’ – que contava com torcedores do Tricolor Paulista pedindo a separação do departamento social do futebol profissional.

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O Red Bull Bragantino, por sua vez, não vendeu apenas as ações para gerenciamento. No contrato do Leão, foi permitida a mudança do nome do time, desde que mantivessem o ‘Bragantino’. Além disso, também foram alteradas as cores do uniforme e escudo oficial.

No entanto, vale ressaltar que, nem sempre a mudança para o modelo adotado pelo Braga é sinal de certeza de sucesso. Outros clubes do futebol mundial possuem o status de clube-empresa, porém, são criticados pela torcida, como é o caso do Manchester United, por exemplo, que vê sua torcida pedir a saída família Glazer – proprietária do clube.

No Massa Bruta, até o momento a situação agrada a maioria dos torcedores. Em pouco tempo de gestão, a companhia austríaca já levou o Braga à sua primeira final de competição internacional e, pela primeira vez na história, o Toro Loko disputará a Copa Conmebol Libertadores.