Ponte Preta
A pressão sobre Gilson Kleina representa o fim de um ciclo na Ponte Preta
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A Ponte Preta que passa por uma reformulação de seu elenco e estafe, sofre com duras críticas da torcida. Essas, por sua vez, ganham um tom mais expressivo quando se trata do comando técnico da Macaca. A torcida pontepretana, por mais de uma vez, já demonstrou sua insatisfação com o comandante Gilson Kleina e clama por sua saída, jogo após jogo.
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Gilson Kleina é o quarto treinador que mais dirigiu o Alvinegro na história. Segundo consta no site oficial do Majestoso, Kleina fica atrás somente de Cilinho, com 348 jogos, Antônio Peixoto (Nico), com 261 partidas e Zé Duarte, com 245 duelos no comando da equipe da cidade de Campinas.
Porém, essa longevidade, anormal, principalmente no cenário do futebol brasileiro, ao invés de chamar a atenção positivamente, vem criando uma divisão entre torcedores que, se dividiram na opinão que traz a dúvida e o questionamento – “mantê-lo no cargo é o mais saudável para o clube?.”
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Esta, certamente, não é uma pergunta que contém uma resposta concreta, exata e objetiva. E, portanto, partindo da subjetividade, precisa-se considerar a identidade que Gilson, junto à sua comissão técnica construiu dentro do clube.
No entanto, considerando este princípio do tempo de casa, faz-se necessária uma avaliação do departamento de futebol, que hoje é dirigido por Luis Fabiano, recém-chegado, em conjunto com a gestão de Eberlin, à Ponte Preta.
Primeiramente, Fabuloso precisa colocar na balança se a acomodação não tomou conta do Centro de Treinamentos do Jardim Eulina. É comum que, quando garantida uma estabilização, tenhamos queda de rendimentos, visto que, a tranquilidade adormece o espírito de vitória e garra.
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Feita esta minuciosa avaliação, a decisão precisa considerar três fatores: o grupo, o trabalho e a renovação. Isto é, o grupo precisa estar comprometido. Seja lá quem for o treinador, se ele não conseguir gerir seu operacional – que no futebol – é o elenco, você não alcança suas metas.
Depois, o trabalho precisa evoluir ou, ao menos, apresentar diferença. Esta diferença precisa consistir no repertório apresentado pelo comandante em comunhão com seu estafe. Sem êxito nesta parte, o trabalho psicológico de gestão de grupo não adianta de nada.
E, por fim, a renovação. Em caso de retroação nos dois primeiro fatores apresentados, a renovação já está comprometida. Ou seja, o fato do comando não estar, eventualmente, conseguindo gerir o grupo e o trabalho, faz com que todo o sistema para atingir a reinvenção seja comprometido.
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E uma vez comprometida a capacidade de inovar e de adaptação, significa que seu trabalho chegou ao limite. Sendo assim, surge nesta ocasião a lacuna para consolidar a manutenção do comando técnico de uma equipe de futebol profissional.