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Aal admite deficiências do Guarani em derrota no Dérbi 199: ‘Muito abaixo’

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Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC
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Allan Aal não ficou satisfeito com o que viu em campo na derrota do Guarani diante da Ponte Preta, na última quarta-feira à noite, no Estádio Moisés Lucarelli, pelo placar de 3 a 1.

Frustrado com tropeço no Dérbi 199, treinador apontou, em coletiva de imprensa, os principais erros cometidos pelo Bugre no decorrer dos 90 minutos.

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“A gente procurou ou procurava, antes da partida, manter a nossa intensidade e pressionar a saída de bola, que é uma característica nossa, porém as ausências acabam mudando um pouco a característica da equipe. São situações individuais que são característica do próprio atleta, mesmo procurando colocar algumas situações de maior intensidade. Nós mantivemos isso. Nós ficamos muito abaixo nesse quesito”, lamentou.

“As nossas transições e as nossas saídas de trás foram muito lentas e muito cadenciadas. Conduzimos demais a bola. Não agredimos o adversário sem a bola, buscando espaço vazio e competimos muito pouco, principalmente no primeiro tempo. Então eu cobrei. Nós conversamos no intervalo e melhorou um pouco, mas não foi nem próximo daquilo que vínhamos desempenhando. Então vamos procurar corrigir, conversar, cobrar e já reagir na próxima partida”, acrescentou.

SEM RESPOSTA

Aal também condenou a passividade apresentada pelo Guarani no Dérbi Campineiro, especialmente para aceitar a imposição da Ponte Preta, sobretudo no segundo tempo.

“Eu acho que foi mais aceitar a marcação do adversário e aceitar o jogo do adversário do que propriamente a questão de experiência em clássicos aqui e em dérbis aqui, até mesmo porque nós temos jogadores que já jogaram vários clássicos, jogadores tarimbados e jogadores que já disputaram jogos importantes. Eles que sabem que, em jogos assim, a gente tem que ter atitude acima de tudo. Então eu acho acima disso aceitamos demais aquilo que a Ponte Preta se propôs a fazer, principalmente no primeiro tempo, que era esperar em uma linha média”, pontuou.

“Nós aceitamos. Nós não tivemos a mobilidade e nós não tivemos a intensidade. Acima de tudo isso, coletivamente, não foi uma partida boa para ninguém. Hoje, se for falar individualmente, vai bater na tecla de todos os jogadores que foi um jogo muito aquém, mas continuamos confiando, acreditando no trabalho e, principalmente, confiando na classificação. Tivemos a oportunidade de quebrar um tabu de 12 anos que, infelizmente, não conseguimos de ganhar na casa do adversário, mas vamos procurar quebrar um tabu de sete anos, que é passar o Guarani para próxima fase e classificar para gente brigar por algo maior”, completou.

TABELA

Com revés no clássico, Guarani estaciona em 14 pontos, na vice-liderança do Grupo D, mas com classificação ainda encaminhada às quartas de final do Campeonato Paulista – se o Santos for derrotado pelo Palmeiras, nesta quinta-feira à noite, no Allianz Parque, avança de fase.

Bugre encerra participação na primeira etapa do Estadual no domingo, diante da Internacional de Limeira, no Estádio Major Levy Sobrinho, em horário ainda não definido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

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