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Abel Ferreira analisa desempenho do Palmeiras e despista sobre imbróglio com Al Sadd: ‘estou onde quero estar’

O Verdão conseguiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil após empatar com o Botafogo-SP em 0 a 0.

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Cesar Greco/Palmeiras
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O treinador Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o empate entre Palmeiras e Botafogo-SP pela segunda partida da terceira fase da Copa do Brasil. O confronto terminou empatado em 0 a 0, resultado que garantiu a classificação ao Verdão.

Abel despistou sobre ter ou não assinado um pré-contrato com o Al Sadd do Catar no final de 2023, mas enfatizou sua alegria e orgulho em ser treinador do Palmeiras. O técnico analisou e desempenho da equipe no confronto, comparou o gramado com estar em uma corrida de F1 na chuva e comentou a provável venda de Estêvão ao Chelsea.

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Imbróglio com Al Sadd

-Vou fazer uma breve explicação sobre o assunto, esperei até o dia de hoje, porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos. Gostaria de dizer o seguinte: minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro com capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria, mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro. Gostaria de acrescentar mais ainda, inclusive ano passado, em outubro, novembro e dezembro, eu disse algumas vezes que sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram e se verem as últimas conferências do ano passado, não vou alterar uma vírgula do que disse há seis, sete meses. Sou treinador do Palmeiras e estou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos neste ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhando com o trabalho de todos no CT. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja-, afirmou Abel Ferreira.

Desempenho do Verdão

-Criatividade esteve lá, o que não esteve foi a última decisão, o último passe, um pouquinho de egoísmo que vamos corrigir. Mas não posso dizer hoje que foi uma corrida de F1 na chuva. Uma pista perigosa, tivemos que meter os pneus de chuva. O gramado não estava bom, sim, mas aqui é muito comum e temos de nos adaptar. Não venham com desculpa, porque se é ruim é para os dois-, analisou o treinador do Verdão.

Venda de Estêvão

-Mérito para a nossa presidente. Se tem uma coisa que ela faz bem é negociar. Muito boa nisso. O Barros também, muito bem no trabalho dele. O que eu posso mais dizer? Num ano só, Endrick para o Real Madrid e Estêvão para o Chelsea. Espero que ninguém saia mais. Nos deixem em paz-, comentou o técnico português

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