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Abel Hernández pontua: “Seguimos dependendo de nós mesmos”

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FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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O Fluminense perdeu pela primeira vez nessa Libertadores da América para o Junior Barranquilla por 2 a 1, no Maracanã. E assim, adiou o sonho de uma classificação tranquila e deixou a decisão para última rodada. Porém, o tricolor ainda depende só dele mesmo para conseguir a vaga nas oitavas de final. Abel Hernández, autor do gol da partida explicou o que faltou para a vitória e os desafios da partida que virá contra o River Plate:

– Acho que nos faltou um pouco de contundência, principalmente no primeiro tempo. Criamos muitas chances e não finalizamos bem. Seguimos dependendo de nós mesmos.

– Ser mais contundentes nas chances de gol e tentar marcar os gols. Porque na Libertadores isso acaba sendo caro. Isso é algo que temos que melhorar. A equipe fez uma grande partida, mostrou sempre vontade de se classificar e hoje não conseguimos, mas na próxima partida vamos tentar de novo.- afirma

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Ainda acrescentou sobre suas atuações e a possível titularidade na equipe:

-Sempre quero jogar, mas isso depende do treinador. Ultimamente tenho marcado gols e estou esperando minha oportunidade de ser titular em algum momento. Foi uma partida muito difícil. Junior tem grandes jogadores, é uma grande equipe e mostraram isso. Mas nós também.

Outros trechos da entrevista:

Fluminense pode aproveitar surto de Covid-19 no River?
– Depende. Falta uma semana para jogar contra eles. Não sei bem como é o protocolo de Covid, se os jogadores que estão com Covid poderão voltar para a partida contra a gente. Mas a gente tem que pensar no nosso jogo. Teremos a última partida contra eles, dependemos de nós mesmos e vamos atrás da classificação.

Time errou ao dar espaços pro Junior?
– Sim… Mas seguimos dependendo apenas de nós mesmos, isso é o mais importante. Sabemos que o Junior tem uma grande equipe. Tivemos a possibilidade de marcar primeiro e não conseguimos. A equipe tentou jogar o tempo inteiro e ir para frente, terminamos com algumas chances, mas faltou um pouco de calma. Mas ainda dependemos de nós mesmos, estamos em primeiro no grupo e agora é pensar na próxima partida.

O que Roger pediu quando você entrou?
– Ele me pediu para ficar perto do Nenê e ter mais presença de área, até porque sou um homem de área. Naquele momento tentávamos marcar um gol para voltar a entrar na partida. Eu tive sorte de fazer o gol, mas não conseguimos chegar ao empate.

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