Lutas
Adesanya torce por evento do UFC na África: “O jogo ainda não acabou”
— Continua depois da publicidade —
O sucesso de lutadores de origem africana como Israel Adesanya, Francis Ngannou e Kamaru Usman no UFC fez com que surgisse como possibilidade a chance de um evento da organização na África. Mas, até o presente momento, isso não aconteceu por parte da entidade.
Ainda assim, um dos lutadores ligados ao continente ainda acredita na possibilidade disto. Adesanya falou ao programa ‘The MMAHour’ sobre o assunto e afirmou que, mesmo com dois deles (Usman e o próprio ‘Last Stylenbender’) tendo perdido recentemente seus títulos e Ngannou ainda sem definir a permanência na organização, espera ver o Ultimate ir à África e realizar um card.
– F***-se o cinturão, vamos fazer isso (um card do UFC na África). O que nós fizemos (se referindo a ele, Ngannou e Usman terem sido campeões do Ultimate) está gravado na história. Há momentos na história que nunca se repetirão. Talvez nunca mais haja três africanos campeões do UFC ao mesmo tempo, mas tenho orgulho de dizer que fiz parte disso. Ou que ainda faço parte disso porque o livro ainda está sendo escrito. O jogo ainda não terminou – disse o ex-campeão dos médios.
LEIA TAMBÉM
+ Nate Diaz é liberado oficialmente de contrato com o UFC
E caso o UFC vá à África, qual país teria estrutura necessária para ter eventos do porte da principal organização de MMA do mundo? A Nigéria, país natal de Adesanya, foi citada como um possível destino para um evento, mas além de achar um local para que as lutas possam acontecer, outras circunstâncias podem influir em fazer um card na região;
– Nós podemos fazer isso. Conheço bem o meu povo. Mas sei que há muita ganância, corrupção e burocracia. O dinheiro fala mais alto e o UFC tem muito dinheiro. Estou sendo honesto aqui. Amo meu país, mas os governantes… Meu povo é de gente bonita, mas o governo pode ser corrupto. Se eles virem os cifrões, podem dizer ‘okay, precisamos disso e daquilo’. Não sei como isso funciona, mas acredite, como alguém que nasceu na Nigéria, sei que o dinheiro fala – disse.