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Advogado suíço afirma que vítima ‘reconheceu Cuca como estuprador’

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Buda Mendes/Getty Images
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A contratação de Cuca, como técnico do Corinthians, vem causando muitos debates nas redes sociais. Considerado culpado pelo crime de estupro contra uma menina de 13 anos na Suiça, em 1987, o técnico nunca cumpriu pena. Na entrevista coletiva de apresentação ao timão, inclusive, afirmou que a jovem nunca o havia reconhecido durante as investigações.

Nesta terça-feira (25), no entanto, uma matéria do portal “UOL Esportes” desmentiu o treinador. Em entrevista com o advogado suíço, Willi Egloff, que acompanhou a vítima de estupro, ela teria sim reconhecido Cuca entre os agressores. Além disso, ainda segundo ele, sêmen do treinador foi usado de prova para a condenação na época.

– A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor. O sêmen de Alexi Stival foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna – confirmou o advogado.

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Além disso, Willi Egloff ainda confirmou os crimes em que Cuca foi condenado pela justiça da Suiça. Na epoca, o advogado foi contratado pela família da menina que, depois do ocorrido, chegou a pensar em atentar contra a própria vida.

– Alexi Stival foi condenado por violar o art. 181 (coerção) e o art. 191 (fornicação com crianças) do Código Penal Suíço. Desde então, o Código Penal Suíço foi revisado várias vezes. O antigo art. 191 corresponde ao art. 187 (atos sexuais com crianças) do atual Código Penal Suíço. Fui contratado pelo pai como advogado da vítima, tive acesso completo ao processo – garante o advogado suíço que trabalhou no caso de Cuca em 1987.

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