Seleção Brasileira

Afirmação, redenção e medalha de ouro: Brasil e Espanha disputam o título de bicampeão olímpico

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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Em busca do bicampeonato olímpico, Brasil e Espanha se enfrentam neste sábado às 8h30 (horário de Brasília), no Estádio de Yokohama, no Japão. Melhores seleções no papel, ambas tiveram altos e baixos na competição, mas chegam com méritos na grande decisão.

Diferentemente de outras edições olímpicas, o Brasil vai entrar em campo com menos peso nas costas, já que é o atual campeão, conquistando a medalha de ouro na Rio 2016 e exorcizando um passado de lamentações. Entretanto, isso não significa relaxamento, mas sim uma tranquilidade maior para desfrutar o momento.

— A gente precisa desfrutar, pois não é todo dia que se chega a uma final de Olimpíada. Não são muitos os que estão aqui que terão a chance de jogar outra. É um momento especial e você tem que se preparar bem, vivenciar com muita intensidade, porque eles não voltam. Esta é a nossa ideia: colocar tudo o que temos no coração, na alma e na mente nesse grande dia — afirmou Daniel Alves.

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Na história dos Jogos Olímpicos, a Seleção Brasileira amargou três derrotas em decisões até conseguir a redenção. Nos jogos de Los Angeles, em 1984, perdeu por 2 a 0 para a França. Quatro anos depois, em Seol, na Coreia do Sul, nova decepção, ao ser derrotado para a União Soviética, por 2 a 1.

Já nos Jogos de Londres, em 2012, a prata mais dolorosa. Franco favorito, o Brasil foi superado pelo México, por 2 a 1. A Seleção ainda soma dois bronzes, conquistados em Atlanta (96) e Pequim (2008), liderando o quadro de medalhas em quantidade, somando sete, com a que está por vir.

A Espanha também tem história nos Jogos Olímpicos, com duas decisões disputadas. Na primeira, conquistou a medalha de ouro, ao vencer a Polônia por 3 a 2, em Barcelona, repetindo o Brasil, que venceu em casa. No entanto, as coincidências estão presentes também na derrota.

Em 2000, nos Jogos de Sydney, a Espanha deixou escapar a medalha de ouro para Camarões, que foi um grande azarão daquela edição, eliminando inclusive o Brasil. A Fúria, com Puyol e Xavi, chegou a fazer 2 a 0, com o meia abrindo o placar, mas sofreu o empate. Eto’o marcou e levou a decisão para os pênaltis, que foram vencidos pelos camaroneses por 5 a 3.

Com estrelas, tanto do lado brasileiro, quanto do lado espanhol, a expectativa é de um grande jogo, que trará, além da glória, afirmação e redenção para os jogadores.

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