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Coelho na Série A: nos embalos de Juca Show e King Cândido, América-MG fez sua melhor campanha na elite em 1973

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Fotos: América/Divulgação; Arte: ENM
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A Série A do Campeonato Brasileiro se avizinha e o coração do torcedor do América-MG já bate mais forte, no sonho de que o Alviverde possa fazer uma campanha tão boa quanto a de 1973. Na ocasião, a equipe mineira possuía bons valores e foi sétima colocada na classificação geral.

Grande pedra no sapato dos americanos, o Brasileirão não tem sido fácil para o clube nos últimos anos, já que a equipe se tornou um verdadeiro “ioiô”, no jargão do futebol, pois subia e caía imediatamente. Entretanto, 1973 pode ser um alento para o América-MG.

A CAMPANHA

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Apesar de não ter existido rebaixamento naquele torneio por causa do regulamento, o Coelho foi além e, mesmo que houvesse, não seria um problema. Dentre 40 equipes concorrentes, o América-MG teve a sétima melhor campanha geral na Série A de 1973, recorde no clube até os dias de hoje. Ao todo, em 37 jogos feitos, o Deca ganhou 15, empatou 14 e perdeu apenas oito, o que gerou ao time 44 pontos, já que na época cada vitória valia a dois.

Na primeira fase, os comandados de Orlando Fantoni ficaram no quinto lugar, acima de times como São Paulo, Internacional, Corinthians, Vasco da Gama e Atlético-MG. No entanto, após alguns problemas internos, o técnico foi demitido e o time, na segunda fase, caiu de rendimento e não avançou, mas nada que tire o brilho da lendária jornada no torneio.

JUCA SHOW, KING CÂNDIDO E CIA

No meio de campo, Juca Show era o cérebro do time e carimbava as jogadas. O bom futebol do atleta o levou a ser cogitado e pedido na Seleção Brasileira pela crônica esportiva e por torcedores. Inclusive, esteve presente numa pré-lista de 40 jogadores para a Copa do Mundo de 1974, mas não foi convocado.

Juca Show – Foto: América/Reprodução

Outro destaque do esquadrão do América-MG na histórica Série A de 1973, King Cândido foi o artilheiro do time na competição e o quinto geral no torneio. Com 18 gols marcados, ele só ficou atrás de Ramon, Leivinha, Mirandinha e simplesmente Pelé. Aos 23 anos, o jovem destaque americano encantou a todos e acabou sendo contratado pelo Cruzeiro.

O volante Pedro Omar, no entanto, não fica para trás. O atleta foi eternizado ao figurar na seleção do campeonato do Prêmio Bola de Prata feita pela Revista Placar. Até hoje, é o único jogador da história do América-MG a se fazer presente na premiação.

Pedro Omar – Foto: Reprodução/Internet

TIME-BASE

Liderados pelos técnicos Orlando Fantoni e Barbatana, o escrete americano era estrelado por Neneca, Luís Carlos Beleza, Vander, Luís Alberto e Claudinho; Pedro Omar, Juca Show e Spencer; Cândido, Eli Mendes e Edson Ratinho.

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Em 1973 foi assim. Por seu bom time, o Coelho fez frente a gigantes e entrou pra história com sua melhor campanha em uma Série A.

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