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#Amoralvinegro: A história de um casal que nasceu no Mineirão e foi celebrado à voz de Mário Caixa

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Foto: Arquivo Pessoal
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A história de Fernando e Dayanne começou em 2009, em um churrasco de amigos em comum. Na época ficaram só na amizade e só três anos depois, exatamente no dia dos namorados, começaram a namorar. E uma paixão em comum fez os dois se aproximarem ainda mais: o Atlético.

Os dois contam que sempre foram apaixonados pelo Galo, principalmente por conta de seus pais. “Meu pai levava a gente para o Mineirão para trabalhar com ele, ele arrumava os telefones de lá. Eu e minhas irmãs ficávamos brincando no gramado, então desde pequena tinha esse vínculo”, relembra Dayanne, ao Esporte News Mundo, na véspera do Dia dos Namorados.

Já o pai de Fernando era motorista de ônibus e fazia excursões em dias de jogos, os filhos o acompanhavam. “Eu achava muito bacana ir no meio da torcida, cantando. Ele dava duas voltas e na segunda a gente parava e entrava, ele tinha o ingresso da geral e a gente ia junto com ele.”

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Foi essa paixão em comum que aproximou ainda mais os dois, que sempre acompanham os jogos juntos. Fernando, que é muito supersticioso, conta que em momentos de tensão nem mesmo a esposa escapa de seus “rituais”.

“Quando a gente não vai ao campo, a gente junta na casa lá do meu sogro para assistir. Uma vez eu estava deitado com minha esposa no colchão, assistindo Cruzeiro e Atlético e falei para ela deitar virada para mim, mas ela não virou, ficou de costas. Aí o Cruzeiro fez gol. Eu comecei a falar ‘a culpa é sua, você não virou para mim’. Aí ela virou para o meu lado me xingando e na hora o Galo empatou e logo em seguida virou. De jeito nenhum deixei ela virar de novo, deu o intervalo e nem ao banheiro ela foi”, conta rindo.

E já que o Atlético esteve com eles desde o início do namoro, não seria diferente no dia mais especial do relacionamento dos dois: o casamento. As fotos antes da cerimônia foram tiradas no Mineirão, palco de muitos jogos emocionantes e conquistas alvinegras.

O que começou antes do casamento tinha que ser levado também para o grande dia. Por isso Fernando pediu para que o Mário Henrique Caixa, um dos narradores mais conhecidos do Atlético, narrasse a entrada deles no salão de festa, e ele prontamente atendeu. Além de entrarem ao som do Caixa, levaram com eles a bandeira do Atlético e contaram também com a presença da charanga do Galo, banda tradicional que é símbolo do time.

Foto: Arquivo pessoal

Na lua de mel aproveitaram para se curtir, mas não deixaram de lado o amor pelo Atlético. Desfilaram pelas ruas de Buenos Aires com o manto alvinegro, com direito a provocações ao Cruzeiro e vídeos com argentinos cantando músicas zoando o time rival.

Hoje, quase dois anos depois do casamento, eles aguardam a chegada do Francisco, que já sabe bem sobre o amor que os pais têm pelo Atlético. “Desde a barriga a família toda acostuma a escutar o hino, ele já tem as roupinhas do Galo, o Fernando coloco o fone para ele ouvir o Caixa gritando gol. O Francisco está vindo para trazer mais alegria para nossa vida e com certeza vai vir mais um alvinegro”, conta Dayanne.

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