Outro lado

Ana Paula Henkel vence processo contra Globo e consegue direito de resposta por texto de Casagrande

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Montagem
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A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel venceu um processo na justiça contra a Globo e ganhou direito de resposta da emissora por causa de críticas que Casagrande fez a ela em um texto publicado no site “Ge.globo”. A decisão é do juiz Christopher Alexander Roisin da 14ª vara cível de São Paulo e estipula que a réplica da ex-atleta seja publicada em até 30 dias, no mesmo dia da semana e com o mesmo espaço no portal do artigo do ídolo do Corinthians. A Globo pode recorrer da sentença.

Na decisão, Roisin, diz que as palavras de Casagrande feriram a honra de Ana Paula e ressalta que “um texto pode ser crítico sem ser ofensivo, assim como ser crítico e ofensivo, e as ofensas aqui são um fato processualmente incontroverso como afirmado”

A Globo argumentava que Ana Paula teve resposta publicada no Ge em março, mas o magistrado alegou que “o local de publicação de resposta não é o mesmo, a ele não foi dado o mesmo destaque, publicidade e dimensão, não tendo sido transmitida no mesmo espaço reservado à matéria ofensora, nem no mesmo dia da divulgação, do que decorre que não existiu resposta, nos termos do artigo 4º, §3º.”

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O caso teve início no dia 21 de fevereiro deste ano, quando em uma publicação para sua coluna no site do Grupo Globo, Casagrande disse que Ana Paula é “intragável, prepotente, arrogante, defensora dos violentos, dos antidemocráticos, das armas e de tudo que é ruim no país”. Em seu Twitter, ex-jogadora respondeu para que ele “olhe para a sua vida e para um espelho. Eu sou o menor dos seus problemas, acredite. Tente me esquecer”

No dia seguinte, o ex-jogador Neto, em seu programa “Donos da Bola” na Band, saiu em defesa de Casagrande e questionou o que a ex-atleta fez pelo vôlei. Dois meses depois, em abril, ela entrou com processos contra Globo e Band, pedindo direito de resposta e R$ 10 mil de indenização de cada grupo de comunicação.

Na semana passada, a ação movida contra a Bandeirantes foi rejeitada por um outro juiz, apesar do caráter similar entre os dois processos.

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