Copa América
Análise: Argentina segue em busca de parceiro para Messi
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Argentina e Chile empataram em 1 a 1 na estreia das seleções na Copa América. O jogo válido pelo Grupo B da competição demonstrou a Albiceleste superior. Entretanto, pecou muito nas finalizações e decaiu no segundo tempo, algo recorrente na era Scaloni. Além do mais, faltou novamente um parceiro para dividir o protagonismo com Lionel Messi.
O camisa 10 foi novamente o destaque da seleção. O craque argentino chegou ao seu 73° gol pela seleção. Além do mais, atingiu a marca de 57 gols de falta na carreira, o que o deixa próximo do top 10 jogadores com mais tentos no quesito. Apesar das marcas, Messi deu maior importância ao empate na entrevista pós-jogo do que para as marcas e pediu mais intensidade ao time.
— Não podemos lamentar, nos faltou ter o controle da bola, rodar ela mais rápido, coisa que nos exigiu quando empataram. Temos que pensar em ganhar, porque é importante pensar na vitória contra um rival muito difícil, agora temos um jogo com o Uruguai, que é um adversário muito difícil e complicado, uma partida muito dura, temos que pensar no Uruguai — disse.
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Quem se destacou na Argentina?
O grande craque do jogo como já dito foi Lionel Messi. Além do gol marcado, segundo dados do SofaScore o atleta deu quatro passes decisivos e criou uma grande chance, ao dar belo passe por elevação para Nico González cabecear para fora. Inclusive, a falta de pontaria do camisa 15 argentino e de Lautaro Martinez foi um dos fatores que custaram a vitória.
Contudo, Nico González parece ser firmar no time. O atacante se movimenta bem e cria boas linhas de passe para lançamentos ou enfiadas de bola. Uma dessas movimentações rendeu o belo passe de Lo Celso deixar o jogador cara a cara com Cláudio Bravo, embora tenha perdido o gol.
Lo Celso é, certamente, a grande boa notícia da seleção. O atleta controlou o ritmo, se movimentou e foi um grande apoio na criação das jogadas. O meio-campo formado por ele, Paredes e De Paul é o grande achado de Scaloni.
Com alguns ajustes de movimentação ofensiva, mais tranquilidade para rodar a bola para manter o resultado e uma defesa mais sólida com a volta de Cristian Romero, a Argentina pode crescer na competição e ser candidata real ao título que não conquista desde 1993.