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Análise ENM: Flamengo não repete boas atuações e é derrotado pelo Fluminense

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Foto: Gilvan de Souza | Flamengo
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Na tarde do último domingo (18), o Flamengo enfrentou o Fluminense, no Maracanã, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time comandado pelo técnico Dorival Júnior levou a pior no fim dos 90 minutos e saiu de campo derrotado pelo placar de 2 a 1. Ganso, de pênalti, e Nathan marcaram para o Tricolor da Laranjeiras, enquanto Gabigol descontou para o Rubro-Negro. A equipe da Gávea era a mandante do duelo.

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Fla-Flu é assim mesmo, tem que ter reclamação, expulsões, muita animação nas arquibancadas, gols, e o do último domingo teve tudo isso. Foi um jogaço, com as duas equipes trabalhando ativamente para fazer do clássico um Fla-Flu inesquecível.

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O primeiro tempo foi igual. O Fluminense assustou o Flamengo começando o jogo em um abafa que não dava trégua à defensiva rubro-negra. Isto aconteceu até aos nove minutos, quando Gabigol deu uma bola maravilhosa na intermediária contrária para Thiago Maia dar uma pancada violentíssima, que proporcionou uma defesa linda de Fábio.

14 minutos, o Flamengo continuou tentando tomar a bola do Fluminense, que no toque dominava inteiramente a partida do Maracanã. Aos 18, foi a vez do Flamengo recuperar o jogo, com Dorival pedindo à beira do campo, que o Rubro-Negro pressionasse. Nessa altura do jogo, Pedro dava muito trabalho e levava sempre perigo à meta de Fábio. Em duas oportunidades, ele fez o pivô e tentou fazer o gol e só não fez porque o goleiro rival estava em uma tarde das mais inspiradas.

Aos 37 minutos, os jogadores do Flamengo cercaram o árbitro pedindo um pênalti em Gabigol, mas o juiz não assinalou. Ainda aos 37, aconteceu a jogada mais perigosa contra a meta do Fluminense. Em um cruzamento de Arrascaeta pela esquerda, e uma cabeçada espetacular de João Gomes, que obrigou Fábio a fazer a defesa mais bonita do encontro.

40 minutos de jogo, Cano promove uma confusão danada na área, Santos tinha soltado a bola e Léo Pereira, tentando matar a jogada, cometeu falta no argentino, e o árbitro deu pênalti.  Levaram cinco minutos para cobrar a penalidade máxima. Com categoria invejável, Ganso marcou o gol número um da partida, que foi o resultado do primeiro tempo.

O período complementar não foi diferente. Dorival pediu ao time rubro-negro que ficasse mais com a bola e que não desse tanto espaço para o Fluminense tocar a bola como tocou na primeira etapa. O jogo começou brigado, lá e cá neste segundo tempo.

O Fluminense não deixava o Flamengo concluir as jogadas de meio de campo e com isso dificultava as penetrações de Arrascaeta e, principalmente, de Pedro pelo comando de ataque. Somente aos 11 minutos é que o uruguaio conseguiu fazer a primeira jogada de perigo e quase empatou a partida, só não conseguindo porque Fábio fez defesa arrojada.

A recuperação rubro-negra veio de maneira real a partir de 13 minutos deste segundo tempo, quando o seu meio de campo passou a dominar as principais jogadas da partida. O Fluminense continuava no toque de bola perfeito, o que voltou a dificultar a disposição do Flamengo, que tentava buscar o gol de empate.

Aos 27 minutos, o técnico mexeu, colocando Vidal e Cebolinha, tirando Arrascaeta e João Gomes. Aos 30, Martinelli cruzou da ponta direita, Nathan entrou de cabeça, a defesa do Flamengo parada, e o segundo gol tricolor sendo anotado.

Mas aos 37, Fábio saiu mal, deu um toque na bola que caiu para Cebolinha, que passou para Gabigol marcar o gol rubro-negro. O jogo prosseguia com o Flamengo tentando o empate.

38 minutos, o técnico colocou Marinho e Victor Hugo nas vagas de Everton Ribeiro e Thiago Maia. O camisa 31 jogou dois minutos, começou uma briga e foi expulso juntamente com Manoel, do Fluminense. O mesmo aconteceu aos 42 minutos, com Cebolinha e Caio Paulista, que também foram expulsos.

O técnico rubro-negro ainda tentou, aos 47 minutos, modificar a sua equipe, colocando Matheus França no lugar de Rodinei. O rendimento não foi o esperado.

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2 a 1 Fluminense. No final, o resultado foi justo pelo que realizou o time Tricolor das Laranjeiras. O Flamengo não foi metade daquele time que a nação acostumou a ver em nossos gramados nos atuais campeonatos.

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