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Análise: Fortaleza repete postura de últimos jogos e se complica na Libertadores
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Após um início de temporada invicto, contra o River, o Fortaleza chegou a sua terceira derrota seguida na temporada. A última vez que isso aconteceu foi em novembro de 2021. Assim, na noite de quinta-feira (13), jogando no Monumental de Nunez, o River Plate deixou clara a sua superioridade e venceu por 2 a 0 o Tricolor.
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Resultado esse que complica a vida do time na competição, pois vê assim os rivais dispararem. Atualmente, o Fortaleza se encontra em último lugar do Grupo F, empatado com o Alianza Lima, com zero pontos. Por outro lado, River Plate e Colo-Colo, que ganharam suas duas partidas, abriram seis pontos de vantagem e praticamente encaminharam suas vagas na próxima fase.
No entanto, as chances de classificação para o Fortaleza ainda existem e a depender das próximas rodadas o grupo pode ter uma reviravolta. Para isso, o Leão não pode cometer os mesmos erros que vem comentendo nos últimos jogos, principalmente contra o River. Obviamente respeitando a dificuldade de enfrentar uma equipe desse tamanho em seus domínios.
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Mudar sua postura e entender como disputar uma Libertadores são os pontos principais. Ou seja, faltou experiência à equipe de Juan Pablo Vojvoda. Suas próximas duas partidas na competição seram contra o Alianza Lima, que vem de um jejum de 25 jogos sem vencer no torneio continental. Será a chance de dar a volta por cima.
Antes disso, nos próximos dias o time tem compromisso marcado pelo Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Cearense. Nesses torneios, o clube vai enfrentar Internacional, Vitória e Caucaia, respectivamente. O Leão volta a campo pela Libertadores apenas no dia 27/04.
O jogo
A exemplo do que foi dito antes, o Fortaleza desperdiçou muitas oportunidades e acabou por ver os donos da casa sairem com a vitória. O placar de 2 a 0 na Argentina está longe de anormal, mas a sensação que fica aos tricolores é de que poderia ter sido melhor pelo contexto do jogo.
Antes do jogo em si, é preciso falar da escalação leonina. Vojvoda mais uma vez surpreendeu ao não escalar Lucas Crispim, que nem sequer entrou durante a partida. Na zaga, Titi, perdeu a posição para Ceballos, e Jussa atuou ao lado de Zé Welison no meio. Kayzer e Moisés formaram a dupla de ataque.
Dito isso, é preciso, claro, destacar que o Fortaleza teve chances para mostrar sua capacidade. Mas somente no 1º tempo. Kayzer, Moisés e (2 vezes com) Pikachu poderiam ter mudado a história da partida, mas não tiveram competência para colocar a bola pra dentro.
Desperdiçar chances e não matar a partida quando pode acabou punindo o Fortaleza por essa falta de eficácia. Após um bom começo do Tricolor, Enzo Fernandez aproveitou a falha defensiva do time brasileiro e chutou forte para abrir o placar. Pouco depois, em mais um rebote, o River aumentou com De La Cruz.
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Na segunda etapa, o River voltou ainda melhor e o Fortaleza bem pior. Os argentinos anularam de vez as jogadas leoninas. Moisés e Capixaba perderam a liberdade do primeiro tempo, os volantes não se lançaram mais e Pikachu e Kayzer pouco fizeram. O River, claramente tirou o pé do acelerador, administrou o placar e mesmo assim, teve oportunidades para fazer mais.
No fim, os argentinos jogaram melhor e mereceram a vitória. Já aos Tricolores restou o consolo de ter enfrentado um dos maiores clubes da América dentro de um templo do futebol, que é o Monumental de Nunez. Ficando, assim, a lição que numa Libertadores não se pode desperdiçar chances criadas e nem vacilar na defesa caso queira avançar.