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Análise: Inter precisa corrigir problemas após empate contra o Always.

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Foto: Ricardo Duarte/Internacional
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Encerrando a fase de grupos da Libertadores, o Inter recebeu o Always Ready. O jogo seria ótima oportunidades para testes e melhor encaixe do estilo de jogo.

Logo de início, foi possível ver uma alteração no desenho tático da equipe, comparado ao que Ramírez trouxe inicialmente ao Colorado.

Formando um losango, o Inter tinha um volante entre os zagueiros, dois meias centralizados, e Taison à frente, atrás apenas da dupla ofensiva, buscando o jogo entrelinhas. A dupla de alas tinha o corredor aberto para atuar.

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Algumas falhas podem ser citadas sobre o jogo. Há uma dificuldade na compreensão dos atletas com a proposta de M.A.R. principalmente com algumas peças. O que é possível pelo curto período de trabalho.

Edenilson atuando na faixa central, pouco apareceu como opção de passe, deixando o time com um grande espaço vazio, cercado pela marcação do Always.

A movimentação de Galhardo é pouca, ficando muito fixado em meio aos zagueiros. Guerrero, contra o Grêmio, e também na última partida, atuou recuando, atraindo um zagueiro, fazendo com que um espaço fosse aberto para a infiltração de outro atleta.

Foi o que fez Lucas, por outra faixa de campo. Puxou em diagonal, tirando o marcador da lateral, atraindo para o centro. Taison ataca o espaço e conclui em perigo a boa jogada.

Ainda falta evolução no Inter, e a sexta partida da fase de grupos deixou isso nítido. Apesar disso, a equipe precisa concluir melhor as chances que o esquema permite criar. Ainda falta esse equilíbrio, no longo caminho que ainda resta ao time na temporada.

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