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Análise: o Cruzeiro está em evolução?

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Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
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Ja é o segundo ano consecutivo do Cruzeiro na segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Os impactos financeiros são mais sentidos a cada temporada da Raposa fora da primeira divisão.

A aposta inicial em Felipe Conceição acabou não surtindo o efeito esperado pela diretoria, culminando na eliminação para a Juazeirense na Copa do Brasil, impactando diretamente a parte financeira, visto que a competição tem premiação bastante relevante para cada fase.

Após a eliminação, uma nova aposta: Mozart. O treinador chegou à Toca da Raposa, e em pouco tempo já implementou um novo esquema tático, priorizando o 3-4-3. A ideia inicial era bem interessante, mas o treinador sofreu em alguns pontos para manter essa estrutura nos primeiros jogos, por conta de um outro aspecto do jogo.

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O fator psicológico está em baixa no elenco, que se mostra bastante nervoso em situações de jogo bastante controladas. Isso vem refletindo em um alto número de expulsões (já são cinco, nas primeiras rodadas de Série B), impedindo que Mozart dê sequência à sua proposta dentro das partidas.

Diante de Vasco e Operário, por exemplo, o Cruzeiro teve expulsões evitáveis, que acabaram prejudicando uma engrenagem que vinha dando resultado. A manutenção dos padrões, principalmente em um começo de trabalho, é fundamental para que a ideia seja absorvida pelos atletas, tornando os movimentos mais automatizados.

O time mostra uma tendência de evolução, e Mozart terá como grande desafio administrar também o psicológico do seu grupo de jogadores, para que eles tenham o rendimento esperado dentro da proposta, no campo de jogo

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