Campeonato Brasileiro

Análise: problemas do Campeonato Brasileiro

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Diego em campo encharcado no Alfredo jaconi
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O Brasileirão está inserido em um calendário totalmente prejudicial para o desenvolvimento de um futebol de qualidade. Jogos próximos, sem pausas em datas de jogos de seleções, impactam diretamente no nível físico e tático apresentado em campo.

O curto intervalo entre as partidas, não só não permite a recuperação adequada dos atletas para disputar todos os jogos em alto nível, como também não dá tempo aos treinadores para trabalhar a parte tática da melhor maneira possível.

Além desses fatores, um chama bastante a atenção: a qualidade do gramado. Não há um padrão imposto pela CBF, permitindo que um estádio tenha grama sintética, outros grama natural e vários estádios com campos nada adequados para a prática do esporte em alto nível.

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Um claro exemplo dessa situação foi a partida entre Juventude e Flamengo, disputada no Alfredo Jaconi, no Rio Grande do Sul. Conhecido por estar inserido em uma região de clima frio e chuvoso, o estádio apresentava inúmeras poças às 11h da manhã, horário marcado para o início do jogo. O que foi visto em campo nada tem a ver com o futebol que se espera no campeonato nacional, impedindo a corrida da bola e expondo atletas a falhas (como a de Matheusinho, que originou o gol do Juventude), mais contatos físicos e maior risco de lesões.

Fatores que expõe atletas, afastam o público e criam uma grande rede de problemas no futebol brasileiro.

Apenas uma parte do desastroso cenário da má administração da CBF com o próprio produto. Confira a análise do Tática Didática sobre a situação no vídeo linkado acima.

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