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Opinião: ser bom de grupo não justifica manter Cortez no Grêmio

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Foto: Lucas Uebel/Grêmio
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O Grêmio que enfrentou o São Luiz de Ijuí foi uma mescla entre jogadores do time profissional e promessas da base. Entre eles estava Bruno Cortez, o qual provou mais uma vez que é insuficiente para as ambições do Grêmio e que o fato de ser bom de grupo não deveria ser o critério para permanecer no clube.

O lateral-esquerdo, junto com outros contestados pela torcida, como David Braz e Everton Cardoso, sofreram e fizeram uma péssima atuação. Entretanto, os dois outros citados estão em uma lista de negociáveis, enquanto Cortez deve renovar o contrato. Alexandre Mendes, auxiliar de Renato Portaluppi, demonstrou seu apreço pelo atleta após a partida contra o Aimoré, em 19 de março.

– Além de ser um líder nato, ele é um profissional exemplar. Procura sempre fazer o que pedimos, mesmo com a idade. Ele faz muito bem ao grupo. Ele se propôs a estar nesse processo de renovação da garotada – disse o comandante.

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Por que a insistência em Cortez?

Esta realmente é uma pergunta difícil de responder atualmente. Apesar do bom ano de 2017, quando foi um dos pilares do grupo campeão da Libertadores, Cortez nunca mais entregou um futebol consistente.

Na partida da última quarta-feira (31), a principal zona de desequilíbrio ofensivo por parte do São Luiz foi no setor esquerdo do Grêmio, formado por Cortez e David Braz e Everton. Com pouca velocidade e sem noção de cobertura, o lateral-esquerdo não conseguiu ganhar os duelos defensivos, foi facilmente superado pelos adversários e não demonstrou segurança. Seus colegas dois colegas de setor tampouco contribuíram.

Já no setor ofensivo, vimos algumas vezes Alexandre Mendes pedindo pro lateral avançar para dar opção de passe aos companheiros. Entretanto, o atleta não conseguia dar seguimento nas jogadas, mostrando mais uma vez deficiência no drible e nas assistências. O mesmo se passava com Everton, o que deixou o setor nulo quando havia participação dos dois, sendo as chances criadas quando outros jogadores caiam pelo lado.

A renovação e utilização do atleta é ruim para o clube e um desrespeito ao torcedor. Além do mais, sua permanência gera uma trava no desenvolvimento de laterais que precisam ganhar mais minutagem, como Guilherme Guedes e Vitinho. É um erro que comissão técnica e direção precisam rever com urgência.

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