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Andrey Lopes fala sobre boa fase e chegada de Abel: “Quem treinar o Palmeiras tem que estar lá em cima”

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FOTO: DIVULGAÇÃO/PALMEIRAS/CESAR GRECO
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O Palmeiras venceu o Atlético Mineiro por 3 a 0 nesta segunda-feira (2), no Allianz Parque, em partida válida pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão. Em entrevista coletiva ao canal TV Palmeiras após a partida, o técnico interino Andrey Lopes destacou o conjunto da equipe, falou sobre a estratégia adotada nos últimos jogos e sobre a chegada de Abel Ferreira ao comando do Alviverde.

‘CEBOLISMO’ E CHEGADA DE ABEL

Apesar de grande fase do técnico interino Andrey ‘Cebola’ Lopes, o Palmeiras acertou a contratação do treinador português Abel Ferreira, de 41 anos de idade. Após quatro vitórias em cinco partidas, Andrey foi perguntado se ‘subiu o sarrafo’ para a chegada de seu sucessor e respondeu afirmando que esse é o patamar do clube:

“Subi o sarrafo do Palmeiras, porque ele tem que estar lá em cima. Não é o Andrey, não é o Abel. Quem treinar o Palmeiras tem que estar lá em cima, (o Palmeiras) tem sempre que lutar por título e primeiras colocações pelo o que o clube representa. Se a equipe foi bem, tudo bem, fico feliz, mas tomara que o sarrafo suba mais ainda com o Abel. A gente jogou três competições sob o meu comando, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Fico feliz, claro, mas o Palmeiras tem que ser campeão, isso é fundamental. Tem clube, atletas e torcida para isso”, falou o interino.

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Ao ser perguntado sobre o momento vivido nas partidas em que comandou o Palmeiras e ser elogiado pelo trabalho feito, Andrey Lopes ressaltou que já tem uma história no futebol e destacou a importância do estudo e da dedicação:

“Fico feliz com essa passagem que eu tive como interino. Eu tenho 47 anos e trabalho há muito tempo no futebol. Ás vezes as pessoas não têm o entendimento do todo. No dia a dia a gente constrói as situações, vai atrás de informações e treinamentos. Não é questão que eu fiz isso, tenho minha carreira como treinador, auxiliar de Seleção Brasileira, trabalhei no Internacional, no Grêmio. A gente se dedica e isso sim é fundamental. Vou seguir na minha carreira, tranquilo e sempre dando meu máximo. Procurando sempre crescer, com a chegada do Abel, sei que ele vai passar coisas pra mim e eu pra ele”, contou o auxiliar.

ATUAÇÕES EM CAMPO

Quando questionado sobre as boas atuações que os jogadores tiveram na vitória de hoje, como a do atacante Rony, Andrey Lopes destacou a importância do coletivo funcionar para o individual também dar certo:

“O mais importante é o conjunto que propicia esse destaque individual. São qualidades de cada atleta para fazer o conjunto. O Rony tem uma velocidade incrível, ajuda muito na marcação e cumpre a função que é lhe dada. Eu falo para eles que é um conjunto, não adianta um tomar uma ação e os outros esperarem. Ou toma a ação em conjunto, ou não se toma essa ação. São onze dentro de campo e a gente treina para isso. O Rony encaixou nesse modelo que a gente fez para esses jogos com a velocidade e a saída de contra-ataque”, disse o professor.

Além do atacante, Raphael Veiga também foi elogiado:

“Ele tem muita qualidade técnica e de velocidade. Com ele acontece a questão de sequência de jogos, todo jogador pede isso, sequência, e ele teve isso comigo, essa confiança. Quanto ao pedido de chegar na área, foi um pedido meu sim. Dentro do futebol moderno, um armador tem que pisar na área, é inerente à posição. Cobro isso dele, do Zé Rafael que jogou mais recuado. O meia tem que pisar na área e ajudar na marcação, o futebol hoje exige várias valências. E o Raphael tem”, afirmou Andrey.

MANEIRA DE JOGAR

Dessa maneira, o auxiliar fixo do clube disse que, apesar do sucesso nos contra-ataques na última partidas, esta não é a única maneira que o time pode jogar, a equipe pode mudar de acordo com o oponente:

“O Palmeiras, por si só, é uma equipe muito grande. Pode jogar no contra-ataque, pode propor o jogo, pode ter uma posse de bola um pouco maior, é indiferente. Vai da característica do grupo e do adversário. Uma equipe inteligente que nem a nossa pode se moldar no adversário, qual o problema? Tenha a leitura do adversário e faça isso. É uma estratégia para ganhar aquele jogo. Ontem a gente fez um treino em cima do Atlético Mineiro, pensando nessas situações. A gente construiu junto, às vezes para cada jogo a gente vai ter uma estratégia diferente”, destacou Andrey Lopes.

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