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Andrigo relembra drama em lesão pelo Guarani: ‘Não tinha como pisar no chão’

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Andrigo está plenamente recuperado de fascite plantar no pé esquerdo, motivo pelo qual perdeu a titularidade no Guarani e as primeiras rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro.

Principal protagonista no Campeonato Paulista, meio-campista recordou drama vivenciado entre o fim de maio e início de junho pelo Bugre.

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“Foi uma lesão chata, porque era embaixo do pé. Então não tem como não utilizar ali e não pisar no chão. Então incomodava muito. Eu ainda voltei jogando e não estava 100% ainda por resquícios da lesão, porque ela é uma lesãozinha chata e que demora. Foi em um lance que eu fui chutar no gol, que é uma das minhas características”, lamentou o camisa 10, em coletiva de imprensa.

“Eu falo que a gente está entre a excelência e a doença, porque a qualquer momento a gente está ali dando o nosso máximo e jogando em alta intensidade, mas a qualquer momento o cara pode machucar. Tem acontecido aqui de alguns meninos sentirem justamente por conta disso aí e da sequência de jogos que a gente tem. É jogo em cima de jogo. Como nosso time é um time que tem uma parte física muito boa, a gente joga de uma forma intensa. O futebol tem isso daí”, prosseguiu.

“Infelizmente, a gente está ali e, a qualquer momento, pode acontecer alguma coisa. Ficamos tristes, pois a pior coisa que pode acontecer para gente relacionado ao futebol é tu estar machucado, mas eu vim recuperando. Que nem eu falei, por mais que eu sentia um pouco de dor, ainda eu queria estar no campo e queria estar ajudando. Eu tenho, gradativamente, melhorado cada vez mais a minha performance. Hoje, eu me sinto muito bem”, completou.

TÁTICA

Andrigo também comentou sobre a plataforma tática desenvolvida por Daniel Paulista no Guarani e a parceria com Régis no meio-campo.

“Eu acho que, como a gente joga com os nossos laterais avançados, acaba dando a oportunidade de até mesmo os extremas nossos buscarem a bola mais pelo centro. Então eu acho que é independente. No último jogo, eu entrei jogando de extrema na esquerda e o Régis estava no campo também. Por mais que a gente não conseguiu aplicar isso no placar e reverter o nosso placar, a gente fez uma boa apresentação, sim, jogando juntos. Tudo varia também conforme o time”, afirmou.

“Como a gente vinha muito bem, é automático os times estudarem cada vez mais os times que vêm bem. Hoje, o futebol está muito estudado. Então eles acabam, automaticamente, vendo os pontos fortes do time e estão tentando neutralizar. Vai da gente, ali no campo, ser inteligente e criar formas diferentes para driblar a marcação e para jogadas diferentes. Eu acho que isso a gente tem bem parecido eu e o Régis”, finalizou.

TABELA

Sem vencer há três rodadas e com duas goleadas consecutivas, Guarani ocupa oitava colocação na Série B do Campeonato Brasileiro e 23 pontos conquistados após 15 jogos.

Bugre volta a campo nesta sexta-feira, 06 de agosto, diante do Brasil de Pelotas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 19h.

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