Rafael Paiva reforça o foco do Vasco para melhorar: “Temos que ser fortes para passar por essa situação difícil”

Nesta tarde de domingo (5), o Vasco da Gama perdeu para o Ahtletico por 1 a 0 na Ligga Arena, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe vascaína teve aos 16 minutos a expulsão do volante Hugo Moura, após errar o passe e cometer falta. Sendo assim, com a derrota, o Vasco se mantém no Z-4 do Brasileirão com três pontos. Após a derrota para o Athletico, o técnico do Vasco Rafael Paiva participou da coletiva pós-jogo, dando sua opinião sobre o resultado.

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Rafael Paiva, treinador interino do Vasco da Gama, começou sua coletiva explicando qual era o plano tático para o confronto, antes da expulsão de Hugo Moura:

– A ideia era tentar equilibrar mais nossa equipe. Fizemos um grande jogo contra o Fortaleza, e a ideia era tentar trancar os corredores, ter uma área mais preenchida, mas a gente precisava equilibrar um pouco mais o nosso jogo, nossa posse de bola e fase ofensiva. A ideia foi tentar jogar num 4-3-3, para tentar ter um controle maior do jogo, é uma formação que os atletas estão acostumados a jogar. A ideia era equilibrar mais, defender bem mas também ter maior posse e buscar ofensividade –

Expulsão de Hugo Moura e avaliação do ataque do Athletico:

– É muito dificil você prever que isso vá acontecer, são circunstancias do jogo. Aqui (Ligga Arena), qualquer adversário acredito que sofra muito no jogo pela velocidade da bola, pelo quique da bola, então acho que foi isso ter acontecido também. Ele se perdeu um pouco no tempo da bola na hora que quicou, e estrategicamente você tem entender o jogo. Rápido, com um jogador a menos, tivemos que entender que o Athletico iria tentar buscar a vantagem numérica, mas é um time muito inteligente, movimentou bastante, gerando espaço tanto pelo lado do campo nos cruzamentos, quanto nas bolas por dentro, e a gente teve que perceber o jogo para tentar se equilibrar mais. Acho que sofremos mais nos 10, 15 minutos após a expulsão, mas conseguimos perceber o jogo e se equilibrou mais para defender –

Avalição da postura do Vasco no primeiro e segundo tempo:

– A gente sempre sofre muito no início do jogo aqui, então colocamos 10, 15 minutos para sofrermos sem tomar gol e então tentar entrar no jogo, e foi exatamente neste momento que sofremos, porém perdemos um jogador. Sofremos dobrado praticamente, e até se reajustar no jogo tivemos que correr um pouco mais para defender e entender os mecanismos do Athletico, o que demorou um pouco mais e não conseguimos reter a bola. No intervalo conseguimos ajustar bem, pois entendemos a forma que eles buscavam o gol, e nós temos qualidade para jogar, é um time que gosta da bola, e nós conseguimos jogar mais no segundo tempo, colocar a bola no chão. Poderíamos ter terminado melhor as jogadas, mas acho que conseguimos ficar mais com a bola, e é isso que temos que tentar levar para o próximo jogo. Se tem alguma coisa boa que podemos levar nesta derrota, é o quanto nós sofremos, soube sofrer sem tomar o segundo gol e ter a posse, saber que temos qualidade para jogar para tentar buscar o gol –

Avaliação do grupo ao Hugo Moura no vestiário e sobre os reservas João Victor e Adson:

– O que aconteceu com o Hugo poderia ocorrer com qualquer jogador, a união parte muito disso, de entender que em alguns momento gente vai errar, o jogador vai errar, e independente do que aconteça, nós vamos nos manter unidos. Acho que isso é o mais importante, foi o que o grupo passou, então o erro do Hugo foi um erro do Vasco e de todos nós, então é bola pra frente. A respeito dos jogadores (João Victor e Adson), são jogadores importantíssimos. João estava suspenso contra o Fortaleza, então era um jogador que víamos onde poder encaixar. Adson entrou muito bem contra o Fortaleza e hoje novamente, e acho que isso é bom para nós pois aumenta o número de jogadores que podem ajudar, podem resolver os problemas do jogo. O Vasco está dando resposta, e agora temos que buscar as vitórias –

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Situação de procura de novo treinador ou efetivação de Rafael Paiva:

– Eu sempre me coloquei a disposição do Vasco, sou funcionário do Vasco, então o que eles acharem melhor eu irei seguir, e tentar contribuir da melhor maneira possível. Isso é uma instancia acima da minha, então o que eu tenho que fazer é trabalhar. Se eu tiver no próximo jogo, nós teremos uma semana inteira, que não tivemos agora, para a gente tentar evoluir, tentar melhorar para gente buscar logo essa vitória. Se vier outro treinador, eu me coloco a disposição da mesma forma, e a gente precisa contribuir para o Vasco voltar as vitórias, voltar a pontuar, e sair dessa zona incômoda –

Como trabalhar o psicológico do jogadores do Vasco neste início de campeonato:

– Realmente é um momento difícil, mas é um grupo experiente. Eles tem total consciência do que está acontecendo, é um grupo que trabalha muito, trabalham em alta intensidade, alto nível, buscam o tempo todo. O Campeonato Brasileiro é um campeonato muito competitivo e muito difícil de se jogar, e acho que contra o Criciúma foi um jogo que são um pouco da normalidade, mas acredito que fizemos um bom jogo contra o Red Bull (Bragantino), contra o Fluminense, mas a gente tem que trabalhar, se organizar e acreditar, e também da a resposta contra o Vitória. Temos que ser fortes para passar por essa situação difícil –