Corinthians
Após 17 anos, Corinthians pode voltar a ter um treinador estrangeiro
O Corinthians pode voltar a ter um nome estrangeiro a frente do time após 17 anos.
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O Corinthians não sabe o que é ter um treinador estrangeiro desde a saída precoce de Daniel Passarella, em 2005. O treinador argentino sucedeu Tite em sua primeira passagem pelo Clube do Parque São Jorge, mas durou apenas 15 partidas.
Sem comandante desde o último 2 de fevereiro, quando Sylvinho encerrou seu ciclo no Corinthians após derrota pra o Santos, o alvinegro busca um substituto para assumir o posto e dar sequência na temporada. Por enquanto o time e dirigido pelo interino Lázaro.
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Definida como “correção de rota” por Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, a demissão do técnico Sylvinho fez a diretoria voltar ao passado do clube, mais precisamente em 2005, e focar na contratação de um técnico estrangeiro. A prática não era bem vista nas gestões anteriores, por exemplo, a do aliado de Duílio, Andrés Sanchez.
No entanto, as lembranças de um técnico que não fale português do Brasil no Corinthians não são boas. O último, Passarella, marcou o início da era Media Sports Investment (MSI), em 2005, mas não durou muito no cargo. Após eliminação na Copa do Brasil para o Figueirense nos pênaltis, o Corinthians do argentino foi goleado por 5 a 1 pelo São Paulo, o que tornou insustentável a permanecia dele no cargo.
Foram apenas 15 partidas disputadas, sendo que venceu sete vezes, empatou quatro e perdeu outras quatro. Apesar do segundo lugar no paulista, a permanência de Passarella foi minada pelas escolhas do treinador, que, na ocasião, resolveu barrar medalhões da equipe como, por exemplo, Fábio Costa e Roger.
Com a última experiência frustrada, o alvinegro, alavancado pela grande quantidade de trabalhos estrangeiros no Brasil, inclusive, com sucesso, foca na contratação de um mandatário que venha de fora do Brasil para comandar a equipe em uma temporada que promete ser longa, visto que se chegar a todas as finais o Corinthians fará 77 jogos no ano.
Portanto, as expectativas estão voltadas para treinadores portugueses, muito pela proximidade do idioma, porém, um possível acerto vai além da vontade do treinador de treinar o clube paulista, isso por que eles recebem em euro, moeda que vale pouco mais de seis vezes que o real. A diretoria busca congelar o câmbio para viabilizar uma possível contratação.
Com isso, nomes como o do técnico ex-Fenerbahçe, livre no mercado, Vitor Pereira ganha força para assumir a equipe, inclusive, duas reuniões já foram feitas entre o treinador e a diretoria corinthiana, mas nenhum acerto entre as partes foi selado, como informou o ge. O mandatário agrada a diretoria do Corinthians.
Ao ge, o empresário do treinador, Kia Joorabchian, disse que a vinda do treinador para o Corinthians é difícil.
O Corinthians vê fôlego financeiro para triplicar os gastos com o novo treinador e comissão técnica, mas também vê possibilidade de ajuda de patrocinadores para viabilizar a contratação de um mandatário. No entanto, a expectativa da diretoria é que o salário do novo mandatário seja bancado com os próprios recursos do clube.