Automobilismo
Após Bortoleto, veja quais outros pilotos brasileiros podem surgir na F1
Brasil conta com dois reservas e três promessas em programas de desenvolvimento.
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O Brasil voltará a ter um representante titular no grid da Fórmula 1 com o anúncio de que Gabriel Bortoleto fará parte da nova formação da Sauber/Audi. O comunicado, feito nesta quarta-feira (6), trouxe esperança aos brasileiros, que esperam ver outros quatro pilotos e uma piloto canarinhos – atualmente, reservas ou integrantes de programas de desenvolvimento – seguirem os passos do paulistano e conquistarem uma vaga entre os titulares.
As equipes da F1 costumam ter pilotos reservas, e o Brasil conta com dois representantes nessa função: Pietro Fittipaldi e Felipe Drugovich.
Pietro, neto da lenda Emerson Fittipaldi, está na Haas desde 2019 como reserva e teve a oportunidade de estrear e dirigir duas corridas em 2020, substituindo o titular por motivos de saúde, nas quais terminou em 17º e 19º lugar. Desde então, ele permanece como suplente da equipe americana, mas não voltou a competir em nenhum GP.
Felipe Drugovich é o outro brasileiro reserva, atuando na Aston Martin desde 2023. Com uma trajetória distinta da de Fittipaldi, Drugovich se destaca pela conquista da Fórmula 2 em 2022 e também foi peça-chave para a vitória da MP Motorsport no campeonato de equipes. Após esse feito, Felipe foi contratado pela equipe britânica como suplente e integrante do programa de desenvolvimento.
O programa de desenvolvimento é uma iniciativa que prepara jovens talentos nas categorias de base para um possível futuro na F1. Dois brasileiros se destacam nesse cenário: Rafael Câmara e Enzo Fittipaldi. Rafael faz parte da Ferrari Driver Academy e é visto como uma das promessas da equipe devido ao seu desempenho nas categorias de base. Já Enzo – irmão de Pietro e neto de Emerson – integra a academia de jovens pilotos da Red Bull, sendo tratado como um talento ainda mais promissor que o irmão.
Além dos quatro citados, a pilota belga-brasileira Aurelia Nobels vem se destacando na Fórmula 4 Italiana e no programa de desenvolvimento da Ferrari. Aurelia almeja chegar à categoria máxima do automobilismo e, caso consiga, seria a primeira mulher a competir na F1 desde Giovanna Amati, que participou de três classificatórias pela Brabham em 1992.
Independentemente de quem seja o próximo, o Brasil aguarda ansiosamente o retorno de pelo menos dois pilotos titulares na Fórmula 1, algo que não ocorre desde 2016, quando Felipe Massa e Felipe Nasr representaram o país.