Corinthians
Após derrota em Itaquera para o Inter, Mano comenta sobre reformulação no Corinthians
O técnico Mano Menezes admitiu a necessidade de reformulação no Corinthians. O comandante alvinegro disse que o Corinthians “encerra um ciclo” na entrevista após a derrota por 2 a 1 para o Internacional, ontem, na Neo Química Arena.
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O técnico Mano Menezes admitiu a necessidade de reformulação no Corinthians. O comandante alvinegro disse que o Corinthians “encerra um ciclo” na entrevista após a derrota por 2 a 1 para o Internacional, ontem, na Neo Química Arena.
O Timão do novo Presidente Augusto Melo, deve alterar drasticamente o elenco para 2024. A expectativa é de que cheguem vários reforços. Mano Menezes ressaltou e pediu sabedoria para escolher quem pode ficar e chegar, mas confirmou que o Corinthians necessitaa mudar. As mudanças começarão por quem termina o contrato. São oito jogadores com futuro indefinido: Gil, Giuliano, Paulinho, Maycon, Cantillo, Bruno Méndez e Ruan Oliveira.
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“A gente está encerrando um ciclo, me parece bem claro que o Corinthians encerra um ciclo”,
afirmou Mano em entrevista coletiva.
“Achei que foi um jogo parelho. Se olhar os números, vai comprovar isso. Posse, situações de gol… A gente deu uma olhada rápido para falar. Achei o Inter mais lúcido, a gente mais na superação, no ímpeto, na vontade. Sofremos um pouco na frente por uma chegada mais organizada. Tivemos volume, apertamos, roubamos, mas insuficiente para criar mais oportunidades claras, como a última do Pedrinho. Temos que criar assim para marcar. Foi um jogo jogado, difícil. Considero o Inter uma equipe fora do lugar na tabela pela qualidade, por tudo. Posição diferente da produção de jogo. Precisávamos nos superar. Tivemos problema de encaixar no segundo volante do Inter. Diferentemente dos outros outros jogos, Jhonny era mais primeiro, Aránguiz mais segundo. Com Bruno e Aránguiz, dois que podem ser segundo, não dá para escolher um para encaixar. Erramos um pouco nisso. A preocupação de marcar os meias deles, Alan e Mauricio, fez a gente baixar um pouco Moscardo e Maycon, era necessário. Mas depois tinha que subir, foi nossa maior dificuldade. Demos muitas transições, como a do primeiro gol. Deixamos a bola sair, marcamos zagueiro e o volante saiu. A bola chegou no meio com um volante nosso para dois meias e levamos o gol. Exige mais leitura de jogo, situações mais complexas e não adianta definir isso ou aquilo antes. O jogador precisa entender durante o jogo porque o adversário tem variações. Arriscamos mais no segundo tempo, com mais impeto, mas faltou um pouco de lucidez. Fizemos um jogo jogado, mas não podemos nos acostumar a perder em casa.” disse Mano.
Primeiro contato com Augusto Melo
“Tivemos uma reunião para se conhecer, saber o que pensam os próximos dirigentes. Depois vamos estabelecer diretrizes de atuação. Não acho que o problema do elenco seja gestão. As coisas começam a ser bem trabalhadas no dia a dia, mas o clube vai passar por transformações, quem dirige vai decidir o que mudar e nós vamos nos adaptar. As questões técnicas pertencem a a quem foi contratado para exercer trabalho e função. Depois vamos ver como isso vai funcionar.” disse o gaúcho.
Planos para o jogo contra o Coritiba
“Não tenho todas as decisões pois depende de um monte de situações bem objetivas do clube. Política, investimento, questões maiores para estabelecer prioridades, contratações. A chegada de jogadores influencia nas saídas, pois é isso que se compara. É uma transformação para ganhar qualidade, competitividade, valências físicas. Mas tem que colocar na balança se as transformações significarão acréscimos. Já vimos transformar para pior e isso não vai acontecer. Não vou fazer isso para um jogo só, 90 minutos podem mostrar algo diferente da temporada toda. A temporada está clara sob os olhos de todos. Isso que tem que ser levado em consideração para o clube”, afirmou Mano Menezes.
Até que ponto vai participar da reformulação?
“Área técnica vai ser ouvido no que for da parte técnica. Foi a impressão que acertamos nesse primeiro momento. É o que acho que precisa ser feito. O clube deve ter questões institucionais, temos que compreender sentimento do torcedor. É a razão principal pelo que existimos. Mas temos que ter equilíbrio, uma parte de razão, questões financeiras.”
Sobre o Internacional
“Eu posso falar pouco, muito pouco pois sempre somos mal interpretados quando fala algo assim. O Inter vem se construindo há bastante tempo, com ideia de acrescentar mais. Time de dois anos. A gente está encerrando um ciclo, me parece bem claro que o Corinthians encerra um ciclo. Avaliamos no início, as coisas não andam, perdem confiança e é difícil ser diferencial assim. A confiança faz parte disso, da parte individual e coletiva. É difícil avaliar assim. Vocês podem fazer publicamente, mas eu não posso.” completou Mano.