Copa do Brasil
Após empate na final da Copa do Brasil, Vítor Pereira critica o VAR: ‘Pênalti claro e nem sequer chamou o árbitro’
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Vítor Pereira cedeu coletiva de imprensa após o empate sem gols no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (12) na Neo Química Arena. O português falou sobre as substituições Róger Guedes e Renato Augusto, os erros de arbitragem e o jogo de volta no Maracanã.
Fazendo uma rápida análise da partida e do desempenho do Corinthians, o técnico afirmou ter visto um jogo equilibrado:
– Vou dizer o que é que eu achei do jogo. O jogo foi um jogo equilibrado, momentos em que estivemos por cima, momentos em que o Flamengo esteve por cima, duas equipes que se respeitam e que se respeitaram, foi um jogo disputado e eles com os argumentos deles, nós com os nossos argumentos.
Questionado sobre o lance de possível penalidade não marcada, VP afirmou:
Agora, o que eu não consigo entender e raramente falo da arbitragem. O que eu não consigo entender é que: primeiro o sr Bráulio Machado não viu o segundo amarelo claro, clarinho ao João Gomes, mas o Dorival viu, o Dorival viu e logo a seguir o tirou, porque é segundo amarelo e é vermelho e isso tem que ser visto, sr Bráulio. Depois o Sr Rodrigo D’Alonso Ferreira não conseguiu ver no VAR, lá em cima, com toda tecnologia disponível, que aquela bola bate no braço, que o braço não está ao longo do corpo, está a fazer ‘involuntria’ que impede que a bola chegue no Giuliano. E ele não conseguiu ver isso, nem teve dúvida, nem sequer chamou pra análise, isso é o que eu acho estranho. Isso é o que eu não consigo entender. […] E um pênalti que pra mim é claro, está é a minha opinião e o sr Rodrigo D’Alonso Ferreira nem sequer chamou o árbitro.
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Sobre as substituições, o treinador comentou:
– O que claramente se notou depois das substituições é que voltamos a pressioná-los e voltar a colocar problemas, voltamos a criar envolvimentos, voltamos a pressioná-los mais alto, voltamos a recuperar bolas mais altas e deixamos de estar lá atrás, que era o que estava a acontecer. O que estava a acontecer era que já estávamos muito baixo e sentia-se que mais cedo ou mais eles podiam chegar ao gol. Portanto, tivemos que fazer alguma coisa, tivemos que modificar, pôr gente mais fresca, com mais capacidade de pressão e melhoramos, na minha opinião melhoramos.
E acrescentou sobre Róger Guedes e Renato Augusto:
– Incapacidade de pressão, incapacidade de correr, de pressionar, de defender mais e melhor. E equipe precisava naquele momento de pressionar mais alto, estávamos ali a olhar, a ver jogar e pronto. Saiu o Renato, saiu o Róger Guedes, porque pra mim, dentro do campo eram os que estavam a correr menos, eram os que estavam com menos capacidade de pressão, eram os que estavam com menos capacidade de mobilidade e foi o que eu entendi. Decisão minha e eu por muito que goste do Renato e por muito que goste do Róger Guedes, gosto mais do Corinthians, estou a defender o Corinthians.
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Pensando no empate da ida e projetando o jogo da volta, VP falou:
– Vamos ter que ser competitivos no Maracanã e ganhar esta Copa no Maracanã. Vamos ter que ir lá com intenção de ganhar a Copa. Eles vão jogar o jogo deles, nós vamos jogar o nosso jogo e vamos corrigir um outro aspecto. É uma equipe como eu disse na antevisão do jogo, é uma equipe que tem que ser pressionada, porque se não for pressionada começa a perder o respeito, começa a meter muita gente sobre a linha defensiva adversária, começa a jogar muito entre linhas, começa a tricotar o jogo e empurra-nos pra trás, eles têm que ser pressionados. Temos que ter mais bola, se tivermos bola há espaços pra jogar. Pro próprio sistema onde eu jogo, não é difícil perceber onde os espaços existem e nós temos que explorar melhor isso e fundamentalmente é isso, não permitir que o jogo se parta, porque eles são perigosos em transição. Quando eles partem os três homens da frente, eles são perigosos, não há dúvida nenhuma, podem decidir o jogo. Eles tiveram uma ótima oportunidade, nós também tivemos uma outra, pra mim foi um jogo equilibrado.
Veja a coletiva de Vítor Pereira na íntegra: