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Após vitória, Diniz faz críticas a gramado e arbitragem: “Prejudicou mais ao Fluminense do que eles”

Campo do Raulino de Oliveira foi bastante criticado pelo treinador e por torcedores

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Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
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O Fluminense venceu o Fortaleza neste domingo por 1 a 0. O gol solitário de Diogo Barbosa nos momentos finais da partida salvou uma atuação muito abaixo do esperado do Tricolor, muito pelo estado do gramado do Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Fernando Diniz, em coletiva, criticou o campo do estádio.

– Foi uma vitória muito importante, adversário duro, em um campo quase impossível de jogar futebol. Prejudicou mais ao Fluminense do que eles. Contra um Fortaleza que marca bem, fica mais difícil. 

O treinador prosseguiu a fala agora criticando a arbitragem do confronto.

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– Faço mais uma vez a critica a arbitragem. O Fortaleza não quis que o jogo andasse e o juiz menos ainda. De uma maneira profunda, lesando o torcedor e quem assistia pela televisão porque não tem jogo. Arbitro não quis acelerar a partida. Tudo era motivo para parar, conversar e dar cartões de maneira equivocada.

O motivo pela bronca de Diniz é com um possível pênalti em cima de Jhon Arias não marcado pelo árbitro Andre Luiz Skettino Policarpo Bento.

– Todo mundo achou pênalti em Porto Alegre (em Nino, contra o Grêmio), que nos colocaria hoje na terceira posição. Hoje, ganhamos o jogo, mas teve um pênalti ainda mais claro que poderia comprometer. O que mais me incomoda é a conivência com a falta de bola em movimento. Tomei cartão amarelo hoje por conta da falta de critério e de não deixar a bola andar. Par termos um jogo mais vistoso que agrade as pessoas que gostam de futebol.

– Não é uma questão de reclamar (da arbitragem), é um mal do futebol. As coisas são parecidas. Parece que o juiz não quer que o jogo ande pra diminuir a capacidade dele errar. Isso é uma critica. A maioria dos meus cartões são por reclamar do jogo parar demais. Espero que isso se corrija para termos mais bola rolando e menos jogo parado – completou.

Diniz voltou a repetir a escalação com quatro atacantes, como aconteceu nas partidas contra o Olimpia, pela Libertadores. Porém, o comandante desta vez não tinha Ganso, poupado, optando pela entrada de Alexsander, assim jogando com dois volantes no meio-campo. O treinador, no entanto, garantiu que essa não é a formação definitiva da equipe.

– – Formação ideal é uma coisa infantilizada. A vida é dinâmica. Existe muita imprevisibilidade no futebol. É criança que gosta de um mais um é igual a dois. Se eu boto o John Kennedy e a gente não ganha, a culpa é do John Kennedy. Agora parece uma super escalação. Os conceitos não são simples. Todo mundo quer resposta simples para fazer critica simples. Mas futebol é complexo. Ele jogou porque achei melhor. Desde que cheguei no Fluminense, jogamos de várias maneiras. Contra o São Paulo, falaram que tem só um jeito de jogar. Quando a gente erra, queremos achar uma solução fácil. Mas ela não existe. Se eu botar o John Kennedy, vou considerar o melhor time possível para fazer os jogos.

OUTROS TEMAS ABORDADOS NA COLETIVA

Título brasileiro
– É difícil, mas não impossível. Mas é muito difícil. Botafogo tem uma larga vantagem e um time qualificado. Fluminense tem que se preocupar com o que acontece internamente e com os próprios jogos. Não tem que olhar para o Botafogo. Tem que fazer o melhor possível. Se eles perderem pontos e a gente somar, a distancia vai diminuir. Mas não tem que pensar nisso e fazer cada vez melhor o nosso trabalho.

Gramado do Raulino de Oliveira
– 
É uma critica veemente que eu faço. É um desrespeito com o futebol, com quem paga ingresso e assiste pela televisão. É uma regra básica para que os gramados tenham as mesmas dimensões, mesmo tipo de grama, porque isso iguala. Você jogar em gramas diferentes e lugares diferentes prejudica. Tem que ter uma padronização dos gramados.

Vojvoda
– 
Acho que ele e outros são ótimos. É sempre um prazer enfrentá-lo, é um dos grandes treinadores do futebol brasileiro. O Fortaleza tem a gestão do Marcelo Paz, que sempre elogio. Consegue fazer um trabalho duradouro com os treinadores. Consegue formar bem seus elencos e tem consistência nas competições mesmo com um orçamento mais baixo. O Vojvoda é um grande treinador.

Agora, o Fluminense terá uma semana de descanso, já que a Data Fifa está chegando e os jogos de clubes são pausados. O próximo compromisso do Tricolor é contra o Vasco, no sábado (16), às 16h, no Raulino de Oliveira.

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