Copa América

Argentina vence o Brasil e é campeã da Copa América depois de 28 anos

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Foto: Heuler Andrey/Imago Images
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A Argentina venceu o Brasil por 1 a 0, no Maracanã, e conquistou a Copa América. A Albiceleste acabou um jejum de 28 anos sem títulos e conquistou seu 15º título da competição. Com a vitória, os argentinos empatam com os uruguaios como maior vencedor do torneio.

A vitória também marcou a primeira vitória da Argentina contra a seleção brasileira no Brasil desde 1998. O jogo foi muito disputado fisicamente, com muitas faltas – 41 no total – e poucas chances reais de gol. Tanto brasileiros quanto argentinos tiveram apenas duas finalizações ao alvo.

O título também marca a primeira conquista de Lionel Messi pela seleção principal da Argentina. O camisa 10 argentino foi eleito pela CONMEBOL craque da competição ao lado de Neymar e também foi o artilheiro com quatro gols marcados. Também foi o jogador com mais assistências na competição (5).

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O jogo

O confronto entre Argentina e Brasil começou com muita disputa pela posse e faltas, como era esperado. Logo aos 2′, Fred fez falta em Montiel e foi advertido com o primeiro cartão amarelo do jogo. Contudo, os lances de perigo demoraram a acontecer na partida. Aos 19′, Richarlison mata uma bola no peito e chuta. A bola desvia e quase engana Emiliano Martínez, que conseguiu se recuperar e fazer a defesa.

Aos 21′, De Paul recebe sozinho na zona defensiva da Albiceleste e faz um belo lançamento em diagonal para a ponta direita. Renan Lodi falha ao tentar cortar e a bola fica com Di Maria, que dominou e deu um belo toque de cobertura para vencer Ederson e abrir o placar no Maracanã. Essa foi a primeira finalização da Argentina no jogo.

O Brasil começou a adiantar a marcação para tentar buscar o empate na sequência, mas a defesa da Argentina conseguiu se defender bem. Aos 33′, Neymar arrancou e recebeu a falta na entra da área. Na cobrança, o camisa 10 da seleção brasileira chutou na barreira. Aos 41, Everton recebeu dentro da área, girou e chutou. A bola desviou e Martínez fez fácil defesa. O primeiro tempo acabou com o Brasil com mais posse de bola (52%) e também tendo cometido mais faltas (11 x 10).

Di Maria fez um belo gol para abrir o placar para a Argentina – Foto: AFA/Divulgação

Na volta para a segunda etapa, Tite fez sua primeira substituição ao tirar o Fred e colocar Roberto Firmino na equipe. A troca surtiu efeito e o Brasil melhorou no jogo. Aos 7′, Richarlison recebe o passe de Paquetá e tenta cruzar rasteiro para o meio. A defesa Argentina cortou e voltou pro próprio jogador, que chuta rasteiro e marca o gol. Contudo, o bandeira marcou impedimento no lance.

Um minuto depois, Neymar pegou a bola no lado esquerdo, cortou para dentro e fez belo passe para Richarlison. O camisa 7 arriscou um chute forte e Emiliano Martínez fez ótima defesa para salvar a Albiceleste. Depois deste início forte, a seleção brasileira caiu de produção e o jogo voltou a ficar picotado.

Tite colocou Vinícius Jr. e Gabriel Barbosa e partiu para o ataque. Enquanto isso, Lionel Scaloni fez substituições mais defensivas como a entrada do volante Palácios no lugar de Di Maria. O Brasil cresceu no jogo e começou uma forte pressão contra a Argentina, com muitos cruzamentos, mas poucas finalizações.

Aos 42′, Neymar cruzou, Richarlison desviou para trás e a bola chegou para Gabriel Barbosa. O atacante chutou de primeira de canhota e Emiliano Martínez fez grande defesa. Aos 43′, contra-ataque da Argentina e De Paul achou um lindo passe para Messi.

O camisa 10 tentou driblar Ederson, mas a bola escapou dos pés do argentino e o goleiro brasileiro fez a defesa. Embora o Brasil ainda tentasse, a Argentina conseguiu se defender com maestria e conquistou seu 15º título da Copa América.

Ficha técnica

  • Argentina 1×0 Brasil
  • Data: 10 de julho de 2021
  • Local: Maracanã – Rio de Janeiro
  • Cartão amarelo: De Paul, Lo Celso, Otamendi e Paredes (ARG); Fred, Lucas Paquetá e Renan Lodi (BRA)
  • Gol: Di María (ARG)

Argentina: Martínez; Montiel, Otamendi, Romero (Pezzella) e Acuña; Paredes (Guido Rodríguez), De Paul e Lo Celso (Tagliafico); Messi, Di María (Palácios) e Lautaro Martínez (Nico González). Técnico: Lionel Scaloni.

Brasil: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi (Émerson); Casemiro, Fred (Firmino) e Lucas Paquetá (Gabriel Barbosa); Everton (Vinícius Jr.), Neymar e Richarlison. Técnico: Tite

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