Cruzeiro

As cabulosas: o retrospecto do time feminino do Cruzeiro em 2022

Publicado em

Foto: Staff Images Woman / Cruzeiro
— Continua depois da publicidade —

O time feminino do Cruzeiro nesta temporada tentou buscar protagonizar seu nome nas competições em que disputou, mesmo em cenário de reconstituição. Com participação em três competições no total, o clube não desempenhou grandes campanhas no cenário nacional, mas atingiu o objetivo mínimo pelo Brasileirão Série A1, além de uma grande campanha no Estadual.

A temporada foi marcada nos bastidores, principalmente pela implementação da SAF e as mudanças impactantes de gestão. O Cruzeiro esteve em busca de se recuperar das dificuldades enfrentadas em 2021, como o atraso de salários, e visando melhor integração junto à nova gestão para trazer visibilidade e maior profissionalismo ao clube.

O início do ano foi marcado por uma reformulação com a despedida de nomes de destaque, tais como Duda Sampaio, Capelinha, Eskerdinha, dentre várias atletas. Apesar das saídas, houveram renovações importantes com jogadoras como Vanessinha, Mariana Santos e Camila Ambrózio, e a vinda de cerca de 13 reforços, como a goleira Rubi Suzie, a volante Rafa Andrade, e a meia Rita Bove.

Publicidade

Os bastidores contaram com a permanência da coordenadora Bárbara Fonseca e a vinda da diretora Kin Saito.

DESEMPENHO NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS

Já em janeiro, o Cruzeiro se preparava para a nova Supercopa do Brasil, competição mata-mata com oito clubes em jogo único por cada fase e que teve início no começo de fevereiro. As Cabulosas tiveram o Grêmio pela frente nas quartas de final, no Rio Grande do Sul, e acabaram eliminadas após derrota por 2 a 0.

Poucas semanas após a eliminação, o Cruzeiro anunciou a saída do treinador Rodrigo Campos, que estava à frente do comando técnico desde a reta final da Série A1 de 2021, onde garantiu a permanência na elite. Ele deixou o clube com um desempenho de 12 Jogos, oito vitórias e quatro derrotas, além do vice-campeonato mineiro em 2021.

O técnico Felipe Freitas assumiu o cargo no fim de fevereiro com fortes expectativas pelo desempenho nas categorias de base do Santos Feminino. Ele permaneceu durante todo o ano, estando à frente do comando em 23 jogos no total.

Foto: Gustavo Martins/Cruzeiro

No Brasileirão A1, o Cruzeiro tinha o foco de fazer uma campanha digna. A pretensão era de uma possível classificação para a fase mata-mata, ou seja, ficando entre os 8 melhores da primeira fase, mas acabou sendo abaixo do que se pretendia durante a disputa.

A briga foi contra o rebaixamento até o final, tendo um aproveitamento de apenas 29% com somente três vitórias em 15 jogos, além de oito derrotas e quatro empates. Apesar da má fase na competição, o time celeste terminou em 12º lugar e garantiu a permanência para o terceiro ano seguido na elite, ficando com quatro pontos de diferença do São José, 13º colocado e o primeiro da zona de rebaixamento.

Para saber tudo sobre o Cruzeiro, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.

CAMPANHA DE DESTAQUE NO CAMPEONATO MINEIRO

Após a permanência garantida, os olhos se voltaram para o Estadual que se iniciou em setembro, e as Cabulosas tiveram um excelente desempenho na primeira fase. A equipe conseguiu a classificação, como líder, para a semifinal de forma invicta (quatro vitórias e um empate).

Podemos destacar a série de goleadas feita pelas Cabulosas nesta fase classificatória: 8 a 0 contra o Araguari no Mineirão; 5 a 1 diante do Uberlândia na Toca da Raposa II; e 3 a 0 no clássico contra o Atlético no SESC Venda Nova, com mando de campo das alvinegras.

Na fase mata-mata, o Cruzeiro passou por cima do Uberlândia, vencendo os jogos de ida e volta, e se classificando para a quarta final seguida no Mineiro. Desde a criação do time feminino, em 2019, as Cabulosas nunca ficaram de fora da grande decisão, conquistando o título somente no primeiro ano diante do América.

Na grande decisão, em jogo único no Mineirão, as Cabulosas enfrentaram o Atlético pela terceira edição seguida, e que acabou em frustração celeste novamente. Em uma partida de vasto domínio azul, o Cruzeiro ficou atrás do placar na segunda metade do 2º tempo, chegou a aproveitar uma falha atleticana para empatar o jogo, mas saiu com o vice após decisão por pênaltis.

ATAQUE CELESTE SE DESTACA EM 2022

Podemos destacar o desempenho do ataque do Cruzeiro durante a temporada. Vanessinha foi titular absoluta e peça fundamental para o time com seis gols marcados e grandes atuações. Além da jovem Marília, de 19 anos, que esteve no elenco do ano passado e marcou oito vezes em 17 jogos.

Para 2023, o Cruzeiro já anunciou diversas renovações do elenco e pretende vir mais estruturado para a próxima temporada que virá.

Clique para comentar

As mais acessadas

Sair da versão mobile