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Líbero do Fiat/Minas e da seleção, Maique celebra primeira final de Superliga: ‘mistura de emoções’
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Há quatro temporadas integrando o elenco principal do Fiat/Minas, Maique vive um momento histórico. Aos 23 anos, o líbero da seleção brasileira joga a primeira final de Superliga da carreira e relatou um misto de sentimentos com a sua atual fase e do time mineiro. A última decisão da competição disputada pelo clube da capital mineira foi há 12 anos, quando o camisa 12 tinha apenas 11 anos de idade na época.
– Nem imaginava viver tudo isso com aquela idade. Com 11 anos, a minha preocupação era ajudar os meus pais em casa de alguma forma. Olho para trás e passa um filme na mente: a criança cheia de sonhos que eu era e, hoje, me tornando um homem realizando tudo aquilo e podendo dar um conforto melhor para a minha família – disse o líbero minastenista.
– Essa é a minha primeira final de Superliga. Era um momento muito esperado. É uma mistura de emoções até difícil de expressar. É um sentimento de gratidão e de muita alegria – completou.
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Maique fala de disputa por posição com Thales
Depois de eliminar o Blumenau nas quartas de final e vencer o Itapetininga por 3-0 nas duas partidas da semifinal, o Minas inicia a série melhor de três jogos contra o Taubaté nesta quarta-feira (14), às 19h, e na sexta (16), às 19h, volta à quadra para a segunda partida, que pode decidir o grande campeão da temporada; se necessário, no domingo (18), às 19h, as equipes joga o terceiro jogo para desempatar a série.
Na fase classificatória, os comandados do técnico Nery Tambeiro terminaram apenas na quarta colocação com 47 pontos, atrás de Campinas, Taubaté e Sada Cruzeiro. Nessa campanha, Maique é um dos destaques do time com a melhor recepção da competição nacional: o líbero lidera o fundamento com 76% de aproveitamento, a frente do companheiro de posição Thales, adversário nas finais pelo Taubaté, e também colega de seleção e rival direto por uma vaga em na Olimpíada de Tóquio.
Sobre essa disputa com o líbero taubateano, o camisa 15 minastenista concordou com a afirmação de que a dupla seriam os dois melhores brasileiros da posição na atualidade e afirmou que o fato de o Taubaté ter cinco campeões olímpicos em quadra não interfere diretamente dentro de quadra para as ambições da sua equipe.
– Para muitos, sim, mas só quero entrar e manter o nível do meu trabalho. Eu quero o título e dar o melhor de mim, sempre. Mas isso não nos abala, até porque acreditamos na nossa equipe e em todo o trabalho que estamos fazendo. Independentemente de quem esteja do outro lado, buscamos a vitória – finalizou.