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Até Big Mac e Coca-Cola: Empresa aciona Vasco na Justiça para pagamento de dívida

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Trecho das notas juntadas aos autos pela empresa (Foto: Reprodução)
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A empresa Hotel a Jato, operadora com contrato com o Vasco, e que cuida da logística do clube no dia a dia no que diz respeito à questões aérea, hospedagem e alimentação, no Rio de Janeiro e em viagens, entrou na Justiça contra o clube por atraso no pagamento de diversas notas fiscais de serviços prestados entre agosto de 2020 e abril deste ano. A cobrança da dívida, que chega a R$ 631.001,33, inclui até unidades de lanches Big Mac e refrigerantes Coca-Cola pagos pela operadora em serviços ao clube, mas até agora não ressarcidos por contrato.

O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso. A operadora formalizou parceria profissional com o Vasco em 2015, sendo que no dia 1 de fevereiro de 2018, celebrou com o Vasco um “Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviços, tendo como objeto a prestação de serviços de agência de viagens, hospedagens e outras assessorias e consultorias a todos os setores desse clube, em especial à equipe profissional de futebol, dirigentes, convidados e torcedores”.

Além dos valores pelo consumo dos serviços, o Vasco deve pagar a título de honorários 16% sobre as notas fiscais emitidas. “Os serviços contratados vêm sendo prestados de forma contínua e irretocável, com o pagamento e o faturamento de todas as despesas referentes solicitadas pelo Club de Regatas Vasco da Gama, vindo posteriormente a apresentar os referidos comprovantes de quitação de tais despesas ao executado, no aguardo do ressarcimento das mesmas e pagamentos dos seus honorários, como estabelecido”, informou a empresa em juízo.

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Prosseguiu a operadora de logística: “É importante ressaltar que seguindo o trâmite necessário aos pagamentos, a ora exequente sempre entregou as Notas Fiscais e os comprovantes de despesas aos Departamentos do clube responsáveis pela conferência dos serviços e inclusão dos faturamentos no “fluig” do clube, para pagamentos pelo Departamento Financeiro, com a entrega de protocolos de recebimentos devidamente conferidos e assinados”.

A empresa chegou a notificar o Vasco na busca de uma renegociação da dívida para que não fosse necessário o acionamento da Justiça, mas não obteve êxito nos contatos. De acordo com a operadora, o “clube réu, que ciente da dívida, prometeu contato com o subscritor da presente, no entanto sem o cumprimento da palavra empenhada, até o momento está a ora exequente sem qualquer resposta ou retorno formal às suas tentativas de resolução amigável da questão ou perspectiva de recebimento das quantias”.

Requereu a empresa que o juízo cite o Vasco e dê três dias para o pagamento da dívida, sob pena de penhora. O caso corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), sob o comando da juíza Lindalva Soares Silva.

A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.

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