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‘Se o Atlético-MG for campeão da Libertadores, não vai ser igual a de 2013’, revela ex-diretor do clube

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Foto: Guilherme Frossard
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O ex-diretor de comunicação do Atlético-MG, Domênico Bhering concedeu entrevista no “Na Reserva Cast”, nesta quinta-feira (23), e comentou diversos assuntos envolvendo o clube, histórias de bastidores, problemas com notas oficiais na gestão de Sette Câmara e mudanças na forma de anúncio de novos contratados após a situação de Nicolas Anelka.

Entre esses assuntos, Bhering comentou sobre os times da Copa Libertadores de 2013 e o atual, que está nas semifinais. Para o ex-diretor, por mais emocionante e espetacular que possa ser uma segunda conquista de Libertadores, não vai ser igual ao primeiro título.

 – Se o Atlético-MG for campeão da Libertadores agora, por mais que seja emocionante, espetacular, não vai ser igual a de 2013. E aquela foi a primeira conquista, a primeira Libertadores que o clube disputou depois de 13 anos. Graças a Deus que virou rotina o clube estar presente na competição internacional.

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Além disso, Bhering comentou sobre os dois elencos. Primeiro agradeceu pelo Atlético-MG de ter condições de contar com Hulk, Diego Costa e Arana, no atual elenco, mas, para ele, a conquista de 2013 foi ainda mais emblemática, pois o time foi montado quando o clube não tinha nenhum dinheiro e que, os jogadores, que eram considerados renegados, foram escolhidos a dedo.

– O time de 2013 era um time de jogadores renegados. O Ronaldinho, ninguém queria ver ele pintado de ouro, o Bernard estava voltando do Democrata de Sete Lagoas, o Jô era o cachaceiro de Porto Alegre, o Donizete era o cara que dava porrada no Coritiba, o Tardelli era um cara que estava precisando se reafirmar no futebol … Era um time de renegados que voou.

Por fim, o ex-diretor enalteceu a primeira conquista da Libertadores, falou sobre as dificuldades após o duelo contra o Tijuana e sobre as viradas na campanha do título.

– Primeiro que aquela Libertadores (2013), nunca mais vai ter uma igual. A gente perdeu de 2  a 0 para o Newell’s Old Boys, virou. Perdemos de 2 a 0 para o Olimpia, viramos. E antes, tinha aquela história toda do milagre do Horto, a defesa do Victor, a máscara do pânico… Essa Libertadores não irá se repetir nunca, com time nenhum.

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