Campeonato Brasileiro
Atuações ENM: Dodi e Muriel se salvam em partida sem criatividade do Fluminense. Veja as notas
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O Fluminense ficou no 1 a 1 com o Botafogo, na manhã desse domingo, no Nilton Santos, em confronto válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o tricolor chegou aos 18 pontos e se manteve na parte de cima da tabela, no G-6. Mas o gostinho ao fim da partida, é que poderia ser muito pior.
O técnico Odair Hellmann teve, mais uma vez, dificuldades para escalar e mexer na equipe por conta de jogadores contaminados com a Covid-19 e lesionados. Viu seu time sem brilho e criatividade em campo e refém de bolas aéreas e chutes de fora da área para levar perigo a meta do Botafogo.
Dodi e Muriel foram os destaques positivos do Fluminense. O volante foi dono do meio-campo e ditou o ritmo defensivo e ofensivo da equipe. Já o goleiro teve atuação destacada e foi bem toda vez que foi exigido. Graças ao arqueiro, o Flu ainda consegue um ponto na partida.
Já as laterais do time estiveram bem abaixo do esperado. Julião foi apenas burocrático, não comprometendo na defesa, mas sem destaque no ataque. Barcelos conseguiu ser pior e pouco ajudou nos dois lados do campo.
NOTAS:
Muriel: 7 – Fez grande defesa em chute de Pedro Raul, e apareceu bem em outras intervenções. Sem culpa no gol do Botafogo.
Igor Julião: 4,5 – Pouco chegou no campo de ataque do Botafogo. Errou passes e teve dificuldades na marcação de Rhuan.
Matheus Ferraz: 6,5 – Levou perigo a meta de Cavalieri na bola aérea. Na parte defensiva, marcou bem e dificultou as investidas de Matheus Babi.
Nino: 6,5 – Fez boas antecipações e ganhou a maioria das jogadas. Não comprometeu.
Danilo Barcelos: 4 – Errou algumas saídas de bola e deu uns sustos na marcação, apesar de ter grudado em Kalou. No ataque, chegou algumas vezes a linha de fundo, mas cruzava mal.
Hudson: 6 – Foi firme na marcação e ajudou a para o ataque alvinegro enquanto esteve em campo. Porém pouco ajudou na saída de bola o que dificultava uma transição mais rápida para o ataque.
Dodi: 7,5 – Melhor em campo para o tricolor. Acertou praticamente tudo. Marcou bem, sempre se posicionando para dar opção ao companheiro, puxava a bola para o campo de ataque e comandou o meio. O motor da equipe.
Nenê: 6 – Se movimentou por todos os lados no campo de ataque, tentou distribuir as bolas, mas esbarrou na falta de inspiração e movimentação da equipe. Tentou bons chutes de fora de área.
Fernando Pacheco: 5,5 – Se esforçou, correu, tentou marcar e atacar, mas parecia perdido e pouco eficiente em tudo que tentou.
Michel Araújo: 5 – Tentou se apresentar para o jogo, mas esbarrou na boa marcação de Caio Alexandre. Quando tinha a bola, parecia afobado e não conseguir ter o mesmo brilho dos últimos jogos.
Fred: 6 – Muito isolado na frente, foi prejudicado pela lentidão e falta de inspiração dos companheiros. Fez bem o trabalho de pivô e deu a cabeça que originou o gol do Fluminense.
SUBSTITUIÇÕES:
Digão: 5,5 – Entrou e teve certa dificuldade de marcar a bola aérea com Pedro Raul e Matheus Babi na área.
Yago Felipe: 6 – Não comprometeu enquanto esteve campo. Tentou dar velocidade, arriscou um chute levando perigo a Cavalieri, mas fez uma partida burocrática.
Felippe Cardoso – 5 – Teve poucos minutos em campo. Entrou para brigar e trombar com os zagueiros do Botafogo, mas não conseguiu dar sufoco por ficar isolado.
Caio Paulista – 5 – Tentou dar velocidade e profundidade ao lado esquerdo de ataque, mas errou algumas bolas, apesar do pouco tempo em campo.
Odair Hellman 5 – Apesar de estar sendo prejudicado por vários jogadores com Covid, o técnico mais uma vez demorou a mexer e viu o time ser dominado. O empate acabou sendo lucro.