Campeonato Brasileiro
Autor do gol no empate entre Cuiabá e São Paulo, Deyverson fala sobre provocações recebidas e dadas à equipe paulista: ‘não sou palhaço’
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Deyverson fez o primeiro gol com a camisa do Cuiabá na noite deste domingo (4) no empate em 1 a 1 contra o São Paulo. Por ter tomado um cartão amarelo na primeira parte do jogo, e pelo seu temperamento um pouco além do normal, António Oliveira decidiu e o jogador foi substituído no intervalo.
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Mas o atleta não teve só o gol como momento auge no jogo. Deyverson, após seu gol, passou em frente a torcida do São Paulo, o que deixou alguns jogadores e torcedores irritados. Alguns lançes depois, o jogador fez uma graça com a bola e acabou sofrendo falta do Welington, que tomou cartão amarelo, o mesmo veio a ser expulso no segundo tempo.
Na saída para o intervalo, o atacante disse que foi chamado de palhaço por Rafinha, do São Paulo, e se defendeu.
– Todo mundo já me conhece, sabe do meu temperamento. Tô tranquilo, jogando meu jogo, totalmente focado em ajudar o Cuiabá, meus companheiros. Mudar essa personalidade que as pessoas têm de mim, esse meu jeito lutador, provocador. Mas estou jogando um jogo limpo. Fazer coisa bonita no futebol faz parte. Se o futebol não tem coisa bonita, vai ser o quê? Robô? A gente tem que fazer sim embaixadinha, dar lençol – disse Deyverson.
Ele continuou – Futebol tem que ser bonito, mas com respeito. Tem que ser assim, era assim na época do Ronaldinho Gaúcho, o Neymar faz. A gente tem que mostrar sim nossas qualidades técnicas, o drible. Não foi nenhuma falta de respeito. Rafinha me chamou de palhaço. Eu não sou palhaço, sou um grande profissional, fiz dois gols de títulos. Sou jogador, tenho filha, família e não vou levar desaforo para casa. Não sou palhaço, sou profissional. Quando tá ganhando, ele (Rafinha) não faz? Toquinho de cara virada, gracinha. Tem que ter respeito, independentemente da camisa – finalizou o jogador.
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O próximo compromisso do Cuiabá será contra o Internacional dia 10 de setembro (sábado), às 16h30 (de Brasília), no Beira-Rio.