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Bahia retorna à Libertadores após 36 anos e cai no “grupo da morte”: Veja retrospecto.
Após 36 anos, o Bahia retorna à Copa Libertadores e disputará o Grupo F ao lado do Internacional. Relembre a trajetória do Esquadrão na competição.
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(Foto: Leticia Martins / Divulgação EC Bahia)
Nesta segunda-feira (17), foi realizado o sorteio da Copa Libertadores da América, definindo os grupos da competição. Após 36 anos, o Bahia retorna ao torneio e caiu no Grupo F, considerado o “grupo da morte”, ao lado de Nacional (URU), Internacional e Atlético Nacional (COL).
A última participação do Esquadrão na Libertadores ocorreu em 1989, e a classificação para a fase de grupos deste ano, garantida com uma vitória por 1 a 0 sobre o Boston River, marcou um momento histórico. Vale destacar que, ao longo de sua trajetória na competição, o Bahia nunca perdeu um jogo na Arena Fonte Nova.
O Tricolor de Aço já disputou quatro edições da Libertadores, acumulando cinco vitórias e um empate, o que representa um aproveitamento de 89%.
Em 1960, o Bahia enfrentou o San Lorenzo, sendo derrotado por 3 a 0 fora de casa, mas vencendo por 3 a 2 no jogo de volta. Já em 1988, o Esquadrão foi sorteado para o Grupo 2, ao lado do Internacional — equipe que novamente estará no mesmo grupo do Bahia em 2025. Naquele ano, o Internacional havia sido vice-campeão brasileiro. Além do time gaúcho, a chave também contava com Atlético Táchira e Marítimo, ambos da Venezuela.
Na fase de grupos, o Bahia teve um desempenho dominante e terminou na liderança, somando dez pontos, com quatro vitórias e dois empates, garantindo uma campanha invicta.
Nas oitavas de final, o Tricolor de Aço eliminou o Universitario (PER), empatando por 1 a 1 fora de casa e vencendo por 2 a 1 na Fonte Nova.
Entretanto, o Esquadrão foi eliminado nas quartas de final justamente pelo Internacional. Os gaúchos venceram por 1 a 0 no jogo de ida e seguraram um empate sem gols na Fonte Nova, garantindo a classificação.
Com esse retrospecto, o Bahia mantém sua invencibilidade em casa na Libertadores. Apesar do grupo difícil, o Esquadrão tem condições de fazer bons jogos como visitante e, na Fonte Nova, buscar os triunfos necessários para avançar na competição.