Balanço das contratações e contas da gestão Samir Namur no Coritiba; veja análise de quem passou pelo Coxa no triênio

Muitos aspectos definem uma boa gestão; cuidado com o patrimônio, relações do clube com a CBF, relações exteriores do clube, balanços das dívidas internas, conquista de títulos e boas contratações durante a gestão. O Coritiba realizou durante a noite desta segunda-feira (29), de maneira on-line, a reunião ordinária do Conselho Deliberativo, para tratar dos assuntos relacionado ao balanço financeiro do clube em 2020. Nessa reunião, tratou de assuntos como: Tomar conhecimento das contas e atividades administrativas do Clube, Expediente de Secretaria, Integração de Conselheiros Suplentes ao quadro efetivo e Conhecer, discutir e votar o Relatório e o Balanço Financeiro do Clube referentes ao ano de 2020.

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Ao fim da reunião, entre outros valores específicos, o Coxa apresentou um déficit de R$ 22 milhões e as contas do ex-presidente Samir Namur, foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo. Em carta aberta enviada aos veículos de imprensa – e divulgada pelo GE -, Samir Namur explica os casos de reprovação das contas como “algo exclusivamente politico“, apresentando pontos sobre a questão da pandemia ter obrigado os estádios ficarem sem público e que as lojas de venda da marca da própria do clube (1909), tiveram que ficar fechadas por alguns meses. Outro ponto que Samir apresentou em sua defesa pelo déficit apresentado, é de que a venda de jogadores como Yan Couto e Igor Jesus foram bem proveitosas para o clube. Então como apresentado as duas situações como proveitosas pelo ex-presidente do Coxa, o Esporte News Mundo trás pra você todas as movimentações do Coxa no triênio da gestão de Samir Namur e análises sobre o vai-e-vem do RH Coxa-Branca.

2018: O primeiro ano do presidente mais novo da história do clube

O advogado Samir Namur teve a cerimônia de posse no dia 13 de dezembro de 2017 e uma difícil tarefa pela frente: levar o Coritiba novamente para a primeira divisão. A queda em 2017 nos últimos momentos do campeonato, deixou até aquele que era mais otimista, nada esperançoso com a temporada seguinte. O orçamento iria diminuir, a diretoria iria mudar e a Serie A é desde sempre “obrigação”. A nova diretoria que na época assumia o Verdão prometia utilizar mais os jovens e apostar menos em contratações para enxugar a folha salarial; mas uma série B não se joga só com vontade e planejamento.

Com isso, ao fim da temporada, sem conseguir o acesso, entre trocas de técnicos (Sandro Forner, Tcheco, Eduardo Baptista e Argel Fuchs) e confusões nos bastidores, o Coxa apresentou 20 reforços em toda a temporada, foram eles:

Zagueiros Alex Alves, Rafael Lima e Alan Costa. Laterais: Abner, Benítez, Carlos César e Leandro Silva;

Volantes: Escobar, Vinícius Kiss e Uillian Correia. Meias: Carlos Eduardo, Chiquinho, Alisson Farias, Simião e Jean Carlos;

Atacantes: Jonatas Belusso, Guilherme, Bruno Moraes, Alvarenga e Pablo.

2019: 50% dentro de campo e 50% nas arquibancadas

O primeiro ano da gestão Samir já mostrou o que seria o triênio da sua gestão – seriam três anos complicados para os torcedores do Alviverde da capital -, afinal, a não obtenção do acesso no primeiro ano, acabou frustrando muitos daqueles que apoiaram o então presidente em sua campanha para eleição em 2018. O Coritiba tinha por obrigação conseguir o acesso para a primeira divisão. Sendo o detentor da maior folha salarial da competição, o Coxa conseguiu o tão esperado acesso e uma montagem do elenco – que seria pra muitos o ano com os melhores acertos nas contratações de Samir Namur e o então Diretor de Futebol, Rodrigo Pastana – consideravelmente boa para o ano. Grande parte do acesso vai para o apoio da torcida Coxa-Branca que não deixou de apoiar o clube em nenhum momento da competição, conseguindo colocar em mais várias oportunidades mais de 30 mil pessoas dentro do Couto Pereira e com uma média de 17 mil pessoas por jogo, durante todo o ano. (Dados: Globo Esporte)

O Coxa contou os técnicos Argel Fuchs, Humberto Louzer e Jorginho para a temporada e os 23 jogadores contratados no ano de 2019 foram:

Goleiros: Alex Muralha.
Zagueiros: Sabino e Nathan Ribeiro. Laterais: Diogo Mateus, Sávio, Fabiano, Patrick Brey e Felipe Mattioni.
Volantes: Serginho, Matheus Sales, Elyeser e João Vítor. Meias: Giovanni e Juan Alano.
Atacantes: Robson, Rafinha, Francisco Arancibia, Welinton Júnior, Kelvin, Welissol, Rodrigão, Wanderley e Lucas Tocantins.

2020: ‘The Last Dance’ para Samir Namur

,O último ano da gestão de Samir Namur ficou marcada por uma situação que ninguém esperava: a pandemia do novo Coronavírus. A falta de público nos estádios fez com que o Coxa perdesse aquele 12º jogador que tanto era importante: a sua torcida. Apostas em jogadores que não tinham identificação alguma com o clube, indicações de empresários e apostas em diversos técnicos, fez com que o Coxa fizesse a sua pior campanha da história do Brasileirão na era dos pontos corridos e perdesse o Campeonato Paranaense dentro de casa para o seu maior rival, o Athletico Paranaense.

Durante toda a gestão Samir em 2020, o Coritiba contou com os técnicos: Eduardo Barroca, Jorginho, Rodrigo Santana, Pachequinho e realizou 22 contratações, foram eles:

Goleiro: César.

Zagueiros: Rhodolfo e Rodolfo Filemon.

Laterais: Patrick Vieira, Lucas Ramon, Jonathan e Mailton.

Volantes: Nathan Silva, Hugo Moura, Ramón Martínez e Renê Júnior. Meias: Giovanni Augusto, Sarrafiore, Mattheus Oliveira e Gabriel.

Atacantes: Sassá, Neílton, Ricardo Oliveira, Cerutti, Rodrigo Muniz, Osman e Bryan.

Entre empréstimos mediados por empresários e contratos com valores que não condiziam com a realidade do clube, essa foi a gestão Samir Namur. Uma gestão que o torcedor deve querer esquecer da história do Coritiba.

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