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Bandeira muda de ideia e deve concorrer novamente à presidência do Flamengo

Bandeira de Mello e Márcio Braga conversaram sobre a possibilidade da formação de uma chapa de oposição à Rodolfo Landim

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Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
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A noite da última segunda-feira (02) pode ter marcado o início de uma união importante nos bastidores do Flamengo. Em um jantar entre Eduardo Bandeira de Mello e Márcio Braga, os dois ex-presidentes conversaram sobre a possibilidade da formação de uma chapa de oposição ao atual mandatário Rodolfo Landim. A próxima eleição ocorre no fim de 2024 e Bandeira é o favorito para representar o grupo contra a gestão em vigor.

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Em entrevistas nos últimos anos, Bandeira sempre negou a intenção de retornar à administração do Flamengo, porém segundo o GE, o ex-presidente mudou de ideia recentemente. O movimento de retorno tem como apoiador Márcio Braga, que presidiu o rubro-negro em sete oportunidades, durante 14 anos não consecutivos. Considerado por muitos o maior presidente da história do clube, o ex-dirigente ainda exerce grande influência na política do Flamengo.

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Antes de Bandeira admitir a participação no pleito, é Flávio Willeman, vice-presidente jurídico do clube entre 2012 e 2018, era o principal candidato à representar a chapa na próxima eleição.

Landim comanda o Flamengo desde 2019 e está em seu segundo mandato. Nos últimos meses, o atual presidente tentou estender seu mandato por mais um ano, porém, o movimento não foi aprovado pelos conselheiros. Bandeira foi um dos maiores opositores da ideia, e chamou o movimento de “golpe”. Além disso, no último dia 14, foi à votação interna uma ementa que proibiria qualquer pessoa com cargo público eletivo de participar do pleito eleitoral do Flamengo, medida que afetaria diretamente o ex-presidente Bandeira. Entretanto o projeto também não foi aprovado até o momento.

Atualmente, Eduardo Bandeira de Mello é Deputado Federal pelo PSB com mandato até o fim de 2026. O ex-presidente, que administrou o Flamengo entre 2013 e 2018, foi eleito com mais de 72 mil votos para o cargo público.

A disputa interna no Flamengo começou com uma união. Inicialmente, Eduardo Bandeira de Mello e Rodolfo Landim eram aliados na antiga chapa azul. O grupo que assumiu o Flamengo em 2013 e foi responsável pela reestruturação financeira do clube. A divisão veio após a reeleição em de Bandeira em 2015 e o grupo político se separou.

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