Olimpíadas
Bárbara destaca trabalho de Pia e vê oportunidade de conquistar ouro em Tóquio
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A goleira do Brasil concedeu entrevista e contou um pouco mais de sua carreira, os obstáculos de chegar até a seleção brasileira e permanecer nela. Bárbara ainda ressaltou o trabalho de Pia Sundhage e comentou sobre novas jogadoras e o talento delas.
Com tanta experiência, Bárbara descreveu como se sente indo pela quarta vez aos Jogos Olímpicos e as dificuldades de estar na posição de goleira do Brasil:
— Espero que seja a quarta e última com a medalha de ouro porque é muito difícil chegar até aqui e permanecer é bem pior. Para quem já passou por aqui e para quem está aqui ainda, sabe disso. Mas, a primeira briga é estar e mais uma vez eu estou tendo essa oportunidade de disputar mais uma Olimpíada. E vamos para a quarta! — disse.
Mais de dez anos de trajetória na seleção trouxe experiência, mas o novo trabalho feito pela técnica sueca é o que pode dar o maior gás em direção ao pódio, no número um:
— Ao decorrer do tempo a gente vai ganhando experiência. Com esse novo trabalho que vem sendo proposto, eu acredito que talvez nem tanta experiência, mas com o trabalho renovado, em que a gente chega em uma metodologia totalmente diferente e tenho certeza que a gente vai em busca de verdade dessa medalha de ouro. — explicou, Bárbara.
+Dias e horários dos jogos e competições das Olimpíadas de Tóquio
Trabalho de Pia Sudhage é destacado por ter uma história vencedora nas últimas três Olimpíadas. No Rio, em 2016, foi medalha de prata com a Suécia. E nas duas competições anteriores, foi ouro com os EUA. Com isso, a goleira acredita na proposta da técnica sueca:
— Acredito que a proposta que está vindo da Pia é uma uma coisa totalmente diferente. As atletas, a gente já tem o conhecimento, já tem a vivência. Tem algumas meninas novas, a gente sabe que com um pouco de experiência, mas com um talento enorme e vieram para agregar. Mas, a Pia estar no comando hoje e modificar todo o nosso trabalho, eu acho que é o diferencial e é o que eu tenho certeza que vai fazer toda a diferença nessas Olimpíadas — completou a goleira do Brasil.
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Lembrança boa de 2008
— Eu tive uma lembrança muito boa em 2008. Eu pude entrar no primeiro jogo quando a Andréia se machucou, ela sentiu do primeiro para o segundo jogo e eu pude jogar, ir até a final e fui medalha de prata. Lembro como se fosse hoje.
Sonho da medalha dourada
— Nas últimas Olimpíadas também, quando a gente disputou e não conseguimos chegar até a final. Isso é uma parte dolorida para mim. Fiquei com aquele desejo de quero mais. Podíamos ter chegado até a final e isso deixa uma angústia no peito, com sentimento de que a gente está tendo uma nova oportunidade de fazer novamente.
Nova oportunidade do ouro
— Eu acredito que tem essas duas fases, a lembrança boa e lembrança que não é tão boa, mas que nos dá, hoje, a oportunidade de retornar novamente e ir em busca de tudo aquilo que a gente deixou para trás. – concluiu a goleira.
Amanhã, dia 24, o Brasil enfrenta a Holanda e mais um desafio em busca do ouro. A partida vai ser às 8h (horário de Brasília), em Miyagi.