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Luís Castro celebra vitória e boa atuação do Botafogo contra o Fortaleza: ‘Parabéns aos jogadores’

O técnico Luís Castro concedeu entrevista coletiva após a vitória sobre o Fortaleza e exaltou o elenco alvinegro. Confira:

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Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Na tarde deste domingo (4), o Botafogo derrotou o Fortaleza por 3×1, fora de casa, e respirou na tabela do Brasileirão. Com um bom futebol, a equipe dominou o primeiro tempo e controlou a etapa final, voltando a vencer depois de cinco jogos. Aliviado, o técnico Luís Castro concedeu entrevista coletiva depois do jogo e exaltou o elenco alvinegro.

O português relembrou a pressão pela sequência sem vitórias e elogiou o adversário, valorizando ainda mais o resultado positivo fora de casa.

– Eu sei que o futebol é muito resultadista, sei que o nós sofremos muito com a falta de resultados ao longo de nossas épocas e sabia que só trabalhando muito e cultivando o caminho é que poderíamos chegar às vitórias. Se nos desesperássemos, perdêssemos a confiança, isso seria impossível. Hoje conseguimos fazer isso, conseguimos aliar um bom jogo, jogando com uma equipe fora, que vinha ganhando de maneira sucessiva e com um ambiente no estádio muito favorável para eles, apesar do nosso número de adeptos presentes. Fazer 17 arremates em um estádio desses, contra um adversário que tinha vindo em uma sequência ascendente, era extremamente complicado para nós, mas foi possível pelo nosso trabalho. Parabéns aos jogadores por isso. Mas era isso que nós queríamos, aliar o resultado à exibição.

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Luís Castro sofre com duras críticas da torcida alvinegra, mas John Textor banca sua permanência no comando técnico da equipe até o final do ano. O treinador demonstrou foco e confiança para manter o bom futebol nas próximas partidas

– O primeiro sentimento é: o trabalho compensa, a dedicação compensa, a persistência compensa, não desviar do caminho compensa, acreditar sempre compensa. Acreditar no meu trabalho, no trabalho dos jogadores, no trabalho de quem me envolve compensa. Esse foi o meu primeiro sentimento, de “valeu a pena”. E vale a pena trabalhar todos os dias determinado.

O Botafogo volta a campo no próximo domingo (11), contra o América-MG, às 11h. O confronto, válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, será disputado no estádio Nilton Santos.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Luís Castro

Caminho para a vitória

– Sabíamos que o Fortaleza jogava muitas vezes em um 4-2-4 e com o lateral-esquerdo ficava projetado e muitas vezes os da frente abriam um espaço para a entrada por dentro. Sabíamos que tínhamos que ir para fora e nas duas primeiras jogadas não conseguimos fazer. Mas também sabíamos que o momento, e tínhamos que parar essa forma que eles iriam explorar os quatro jogadores em cima da nossa linha. Era fundamental controlar esses jogadores da linha da frente. Conseguimos controlá-los através de uma ação muito alta do Marçal e criar uma ação coordenada com homens do meio de campo, que eram o Lucas Fernandes e Tchê Tchê, nossos dois volantes, que controlaram a nossa linha. No nosso momento ofensivo sabíamos que teríamos que ter cuidado com o time do Fortaleza porque deixavam dois atacantes na frente e puxavam o contra-ataque. Apesar de conseguirmos matar essas referências no ataque, tínhamos que marcar os dois pontas que se transformavam em quatro na frente e vinham em progressão muito forte. Então, tínhamos que ter esses cuidados de equilibrar o time e também sabíamos que tinha que ser mais agressivos nas finalizações e foi isso que fizemos, entramos com mais homens. Os jogadores desempenharam com sucesso.

Resultado injusto nos jogos anteriores

– Eu trazia esse sentimento, porque nós, nas últimas jornadas que fizemos, com o Juventude, em casa com o Flamengo, tínhamos sentido alguma injustiça no resultado. Cada um faz a análise que entende fazer, mas eu senti que devíamos ter ganho do Juventude em função daquilo que fizemos e dar oportunidades que criamos. Também achei que o resultado contra o Flamengo tinha sido ruim em função daquilo que produzimos em campo.

Jogada ensaiada no primeiro gol

– Nós trabalhamos tudo, momentos ofensivos, defensivos, mesmo que as coisas não saiam, trabalhamos tudo. Embora não pareça às vezes, mas sim, trabalhamos isso também. Trabalhamos tudo. Às vezes não parece, mas trabalhamos tudo, tudo.

Estratégia

– Somos um time que gosta de controlar o jogo, mas também temos um adversário pela frente. Então, entre as nossas vontades e as vontades do nosso adversário, nasce uma estratégia para o jogo. Sabendo que o adversário nos daria espaço nos corredores laterais, nosso objetivo, claramente, era atacar os corredores laterais e servir, a partir daí, nas zonas de finalização por onde entrou, muitas vezes Eduardo, Tiquinho, nosso ponta do lado contrário e mais um dos volantes. Então chegávamos, no mínimo, com três na área e, se possível, com quatro na área, sem perder o equilíbrio defensivo. Na transição, equilibrávamos com dois zagueiros, o lateral que não estava no momento ofensivo e mais um dos volantes. É fundamental termos um equilíbrio porque não podíamos deixar o Fortaleza ter aquilo que mais gosta, que é ter ataque com dois homens de grande qualidade e não foi isso que aconteceu. Outras coisas fundamentais era a reação depois da perda da bola, tinha que ser uma reação muito forte, mas não podia ser uma reação que entrássemos de primeira na bola porque se isso acontecesse e não ganhássemos a bola não conseguiria que nossos jogadores chegassem à referência.

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