Guarani
Brinco, Clube Social, Arena e CT: o que sabemos dos temas no Guarani?
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A negociação do Brinco de Ouro da Princesa no fim de 2014, obviamente, ainda rende pautas importantes no Guarani.
O projeto imobiliário, que envolve a entrega de três equipamentos da Magnum ao Bugre, foi mais uma vez explicitada por Ricardo Miguel Moisés, presidente do Conselho de Administração, em entrevista à Rádio Central de Campinas.
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“O relacionamento com a Magnum, com relação à compra do Estádio Brinco de Ouro, o sócio torcedor bugrino tem a segurança e garantia que não deixaremos o Brinco de Ouro enquanto a nossa arena nova não estiver pronta. Os trabalhos avançam”, declarou o dirigente.
“Existe uma Comissão Imobiliária nomeada pelos sócios e que está trabalhando firmemente nesse projeto. É um projeto complexo e demorado, mas está em andamento. A grande segurança nossa é que só deixamos o Brinco quando a arena estiver pronta, né? Essa é a grande segurança que a gente tem”, emendou.
O QUE SABEMOS?
Segundo apuração da reportagem do Esporte News Mundo, os trabalhos da Comissão Imobiliária, criada para realizar os estudos e garantir que os melhores negócios sejam feitos ao Guarani, acontecem com a velocidade, os cuidados e os estudos exigidos – todas as decisões, entretanto, precisam ser referendadas pela assembleia de sócios.
O Bugre ainda analisa o melhor terreno para construção das estruturas – Arena no padrão da Fonte Luminosa, Centro de Treinamento e Clube Social -, além das análises urbanísticas obrigatórias antes qualquer edificação.
O que se sabe é que as obras só vão ser construídas pelo parceiro (Magnum) mediante aprovação do poder público, o que também exige tempo e paciência do bugrino.
SEM DATA
Em se tratando de um processo burocrático de passos lentos, não existe nenhum prazo para construção/entrega de todos os projetos.
Neste momento, o Guarani entende estar em uma posição confortável na ‘negociação’ por atuar em um estádio que, na prática, não é mais de sua propriedade e sequer pagar aluguel no Brinco de Ouro da Princesa.
Aparentemente sem tanta pressa nas tratativas com os empresários, o clube campineiro também tem a garantia de só deixar o local a partir do momento em que as promessas acertadas entre 2014 e 2015 forem entregues por Roberto Graziano.
PROBLEMAS
O fato de o mercado imobiliário a nível nacional estar em viés de baixa há pelo menos um ano, principalmente por conta dos impactos econômicos provocados pela pandemia de Covid-19, também joga contra a aceleração desse tema, cobiçado pelo torcedor.
Vale registrar que o Guarani tem direito a 14% do empreendimento, excluído shopping e hotel – torres comerciais e residenciais.
Isso significa que, quanto maior o valor do imóvel, maior será a lucratividade por parte do Guarani.
“Está tudo em andamento. Existe uma Comissão Imobiliária feita pelos sócios do Guarani e nomeada pelo Conselho Deliberativo à frente desse tema. As informações que temos é que está em pleno andamento a aprovação do projeto”, completou Moisés.
GRANA
Vale registrar ainda que a Magnum paga, mensalmente, parcelas de R$ 350 mil conforme acordado no passado.
O montante é vital para presidência manter as contas em ordem no que diz respeito à folha salarial do elenco, embora 20% do valor (R$ 70 mil) seja retido na fonte para quitação de dívidas trabalhistas.
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